Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 600

Ela realmente teve a coragem de dizer isso.

Diante de seu sorriso, eu também sorri: "Eu discordo."

"Não gosta de Diogo?" - Ela perguntou de maneira franca.

Eu respondi com a mesma sinceridade: "É, não gosto."

"Se eu realmente tivesse que me casar com alguém da família Coelho, consideraria primeiro o seu irmão. Apesar de ele ser mais velho, é rico e provavelmente não viverá mais do que eu. Quando ele morrer, o dinheiro seria todo meu." - Desta vez, expus minhas intenções mesquinhas abertamente.

"Essa é uma boa ideia, mas antes você teria que se livrar da minha cunhada e, depois, passar pelo desafio da Alice Braga." - Daniela realmente conhecia bem todas as coisas do seu irmão.

Não querendo prolongar essa discussão, fui direta: "Sra. Coelho, eu sei o que você pretende ao tentar me arranjar, mas a minha vida não precisa ser planejada por outros."

"Então vá em frente e lute por si mesma. Se você ainda gosta de Alonzo, por que não luta por ele?" - Daniela parecia muito interessada na minha vida privada.

"Porque ele não vale a pena." - Reiterei meu ponto de vista.

O sorriso no rosto de Daniela lentamente desapareceu, e ela ficou em silêncio por um momento: "Clarice, eu sinto que você não ama tanto Alonzo. Se fosse eu, amando-o, não me importaria com as desculpas dele. Eu insistiria até o fim."

"Mas eu não sou você. Não quero esse tipo de amor obsessivo." - Essa era a minha linha final.

Daniela me observou por alguns segundos: "Clarice, se Alonzo se afastou por ter suas razões, e se tudo não passou de uma encenação para mim, você poderia entender e perdoá-lo?"

De repente, lembrei-me de uma conversa entre ela e Alonzo que escutei sem querer antes de uma competição.

Será que havia algum mal-entendido entre eles?

Embora soubesse que não deveria perguntar, para não revelar meus sentimentos, ainda assim não resisti: "Que tipo de razões ele poderia ter?"

Daniela franziu os lábios: "Acho melhor deixar que ele mesmo te explique, quando tudo estiver resolvido."

Mais uma vez, fiquei insatisfeita com essa resposta evasiva e prontamente me levantei: "A Sra. Coelho pode ficar à vontade."

Subi as escadas, planejando ir até o terraço para respirar um pouco de ar fresco.

Ao passar pelo quarto de Henrique, notei que a porta estava aberta.