Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 614

Quando Alonzo foi cercado por dezenas de pessoas, cada uma com uma cesta de bolas à frente, eu já sabia o que Bruno estava prestes a fazer.

Eles queriam transformar Alonzo em um alvo humano.

"Bruno, se você é homem, enfrente Alonzo de igual para igual. Jogar esse tipo de jogo em grupo, o que isso te faz?" - Daniela, incapaz de assistir sem reagir, o provocou.

"Bruno, agir assim é covardia. Isso vai virar motivo de chacota entre as pessoas." - Lúcio, que acabara de ter seus ferimentos enfaixados, também defendeu Alonzo.

Eu, por outro lado, permaneci em silêncio.

Não por insensibilidade ou falta de vontade de falar, mas porque quanto mais as pessoas implorassem por Alonzo, mais Bruno se sentiria provocado.

Embora eu não tivesse muita interação com ele, já havia percebido que esse homem era louco.

Adorava desafiar as regras, e quanto mais o desaprovavam, mais ele queria continuar.

"Já sou alvo de piadas suficientes, por que me preocuparia com mais?" - A resposta de Bruno confirmou minhas suspeitas.

"Isso não é justo." - Daniela ainda tentou argumentar.

Ela era bonita e capaz, mas parecia carecer de compreensão sobre a natureza humana.

"Justo? Então suba aqui. Você e ele, venham jogar juntos." - Ao terminar de falar, Daniela foi empurrada para o meio.

Alonzo franziu o cenho instantaneamente, dizendo a Daniela: "Por que você o provocou?"

"Como eu poderia te ajudar se não o provocasse?" - Daniela respondeu, ficando ao lado dele.

Ao ouvir essa cena, eu tinha que suspirar por a compreensão tácita entre Alonzo e Daniela.

"Bruno, isso é entre você e eu, não envolve mais ninguém. Deixe-a ir." - Alonzo falou, preocupado que Daniela se machucasse.

"Não envolve ela, mas quem mandou ela ser sua mulher e querer te proteger?" - Bruno zombou com desdém: "Vocês dois são tão melosos que chega a ser enjoativo."

Ele então olhou para mim: "Não é mesmo, garota de snooker?"

Bruno estava realmente insuportável, o tipo que não te ataca diretamente, mas te fere aos poucos.

"Bruno, você fala demais. Se vamos jogar, que seja logo." - Alonzo parecia perder a paciência.

"Parece que você está ansioso. Mas antes de começarmos, não quer deixar um testamento ou algo assim? Vai que você se machuca e não dá mais tempo." - Bruno continuou a provocá-lo.

Alonzo apertou os dentes e, no segundo seguinte, estendeu a perna, arremessando a pessoa mais próxima longe.

Ele estava mostrando com ações que não seria tão fácil feri-lo.

Bruno então aplaudiu: "Bela habilidade. Parece que Alonzo está bem confiante. Acho que preciso aumentar a dificuldade para você."

Assim que terminou de falar, ele levantou a mão e eu fui empurrada para o meio.

"Clarice!" - Lúcio gritou, tentando se aproximar, mas, por causa dos ferimentos, foi imediatamente pressionado de volta à cadeira.

"Alonzo, proteja bem sua amada." - enquanto Bruno dizia, pegou uma bola ao seu lado e a lançou diretamente em minha direção.