Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 675

Foi exatamente essa minha chamada de "tio" que o fez derramar lágrimas de repente, chorando na minha frente, tão triste e angustiado.

"Sua tia sempre disse que a Julia se parecia com a tia dela, agora eu finalmente entendo porque você e Julia são tão parecidas" - a tia também saiu da cozinha, com lágrimas nos olhos, veio e pegou minha mão.

Eu estendi os braços e os abracei, agora nós três somos uma família.

Levei-os até o túmulo dos meus pais, um buquê de flores ainda fresco estava lá, com certeza era outra visita de Dante.

Foram eles que causaram a morte dos meus pais, mas ainda assim trazem flores em sinal de arrependimento, buscando o perdão deles.

Mas eu duvido que meus pais possam perdoar, afinal, eles perderam mais do que suas próprias vidas, perderam a chance de cuidar de sua filha.

Meu tio e minha tia, olhando para a foto da minha mãe, choraram novamente, especialmente minha tia, que estava inconsolável.

Eu sei que ao olhar para a foto da minha mãe, ela pensou em Julia.

Se eu sou parecida com Julia, então Julia é ainda mais parecida com minha mãe, especialmente em termos de aura, quase idênticas.

Meu tio e minha tia queriam que eu morasse com eles, mas eu recusei. Eu entendo que eles querem me oferecer um lar, mas nós nunca vivemos juntos antes, e meu horário e trabalho são diferentes dos deles.

Eu prometi visitá-los frequentemente, e eles não insistiram.

Ter parentes de repente me trouxe alegria, mas além dessa alegria, havia uma sensação de opressão indescritível, como se algo estivesse preso no meu peito, mas eu não conseguia expressar.

Esse sentimento é indescritível, e no final, eu fui até a casa de Antonio.

Embora eu agora tenha um bar, eu não fui para lá.

Fiquei sentada na casa de Antonio até ele fechar.

Ele veio até mim: "Quer que eu te acompanhe em uns drinks?"

"Claro" - eu respondi, olhando para ele: "Você emagreceu? Tem feito dieta recentemente?"

Antonio de fato havia perdido muito peso, caso contrário, eu não teria perguntado.

Eu bebi bastante, e Antonio não me deixou ir, insistindo para que eu ficasse, mas eu recusei.

Ele não teve escolha a não ser arranjar um carro para me levar, e eu não recusei. O carro parou no início do beco, e eu tive que caminhar para fora, mas enquanto andava, de repente senti que alguém estava atrás de mim.

Pensei que fosse Antonio e virei de costas para acenar: "Antonio, não precisa me acompanhar, estou bem."

Mas Antonio não respondeu, e quando me virei, não havia ninguém atrás de mim.

Eh?

Antonio não me acompanhou?

Então, de onde vieram esses passos atrás de mim?

Será que eu bebi demais e estou tendo alucinações?

Continuei andando, mas os passos soaram novamente, nem leves nem pesados...