Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 677

"Eu também não sei" - eu disse, olhando fixamente para a parede branca à minha frente: "Na verdade, eu sinto muita falta dele, queria muito que ele voltasse e ficasse na minha frente, mas então eu lembro que ele me enganou mesmo estando bem, e sinto vontade de bater e chutar nele."

Isadora concordou: "Certo, quando chegar a hora, eu te ajudo a chutar ele. Quem mandou ele te fazer sofrer tanto física quanto emocionalmente."

O ferimento no meu joelho me deu uma boa desculpa para descansar, já que no dia seguinte eu estava com tanta dor que mal conseguia sair da cama e andar.

Mas eu só poderia descansar por um dia, pois o espetáculo de luzes estava marcado para o dia seguinte, e a parte do espetáculo com luzes corporais foi uma adição de última hora minha, algo que eu precisava supervisionar pessoalmente.

Então, eu apareci no local do espetáculo mancando, e Matheus, ao me ver, ficou chocado: "Não pode ser tão sério assim, quer que eu consiga uma cadeira de rodas para você?"

Eu levantei a barra da calça, e ele, ao ver meu ferimento, arregalou os olhos: "Nossa, é sério mesmo. Eu pensei que tinha sido só um arranhão. Você foi ao hospital fazer um exame?"

"Não é nada, não é fatal" - eu disse, enquanto um grupo de homens bonitos, todos vestidos uniformemente em camisas pretas e calças pretas, se aproximava.

Eles chamaram a atenção de todos ao chegar, como se fossem uma explosão nas ruas.

"Esses são os modelos masculinos que você contratou? Realmente impressionantes" - Matheus elogiou.

"Produtos da Boate Lua de Prata são naturalmente excepcionais" - eu disse, enquanto os modelos se aproximavam.

Eu estava prestes a perguntar quem era o líder entre eles quando um carro de luxo chegou, e Diogo saiu dele, usando óculos escuros e vestido em um traje casual branco.

"Veja por si mesma, Clarice" - Diogo disse com um sorriso orgulhoso.

"Realmente, excelente trabalho" - eu não economizei nos elogios.

"Estamos com um modelo a menos, não eram para ser sete?" - Matheus, sempre atento, contou os presentes.

Eu olhei para Diogo, que apontou para o banheiro não muito distante: "Um deles teve um problema estomacal e correu para o banheiro, mas garanto que não vai atrasar nada."

"Tudo bem, então deixe-os ir experimentar a roupa e organizar a fila" - eu disse, checando o relógio: "Peça para o que está com problemas correr para não atrasar."

Diogo fez um sinal de OK e me sugeriu: "Que tal irmos dar uma olhada?"

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