Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 688

Fui ver Danilo imediatamente para verificar se ele havia se machucado.

Felizmente, ele estava de pé, apenas um pouco pálido no rosto.

Provavelmente assustado!

Mas se fosse Alonzo aqui, ele certamente não teria medo, então esse definitivamente não era Alonzo.

Embora eu estivesse ciente disso, não podia simplesmente ficar de braços cruzados naquele momento, mesmo que fosse apenas por causa do rosto dele.

Pisando nos cacos de vidro espalhados pelo chão, aproximei-me de Danilo e perguntei: "O que aconteceu?"

Mas ele não me respondeu, até o olhar que me lançou continha um vislumbre de repulsa. Foi então que um dos chefões sentados falou: "Quem diabos é você?"

Outra pessoa o puxou pelo braço e murmurou baixinho: "É da família Pereira."

Com esse lembrete, a pessoa que tinha falado grosso comigo me olhou com mais atenção, e então disse: "Não é que o Sr. Pereira não quer mais nada com ela?"

Veja só, como isso me enoja.

Então, como Lúcio ainda tem a audácia de pensar em começar de novo comigo?

Se eu realmente voltasse para ele, daria ainda mais motivos para essas pessoas falarem.

"Sou Clarice, ele é meu homem. Se ele fez algo errado, eu assumo a responsabilidade" - declarei minha posição claramente.

"Você assume? Quem você pensa que é?" - O falante ainda era o mesmo homem gordo de antes, bastante desrespeitoso, o mais falante entre os que estavam sentados, como se só ele tivesse boca para falar.

Percebi que ele estava tentando me provocar.

Dar a ele aquela resposta já era um favor.

Puxei Danilo: "Vamos."

Danilo não se mexeu, então puxei-o novamente, e desta vez ele se virou.

Mas o homem gordo atrás de nós xingou: "Realmente é o fim dos tempos, qualquer um se acha no direito de desrespeitar."

Claro que eu entendi o significado daquele olhar, e sorri: "Como assim? Eu te salvei e você parece nem um pouco agradecido. Não deveria dizer obrigado?"

"Você acha que com essa encenação eu deveria ser grato a você, me tornar seu brinquedo?" - As palavras de Danilo foram realmente inesperadas.

Eu também entendi por que ele estava tão frio comigo por aparecer para resgatá-lo, ele pensou que tudo era uma armadilha que eu havia montado, uma peça que eu estava encenando.

"Ah" - Eu ri, e foi um riso audível: "Danilo, sua imaginação é fértil. Mas você realmente acha que você merece tanto esforço da minha parte?"

Enquanto falava, levantei minha mão e a coloquei em seu rosto, notando que ele tinha manchas vermelhas em sua pele pálida.

Foi então que percebi que meus dedos estavam cortados e sangrando.

Mas eu não retirei minha mão, e Danilo, generosamente, não se esquivou, permitindo que meus dedos deslizassem por sua bochecha.

"Danilo, seu rosto é muito parecido com o da pessoa que amo, mas você não é ele e não merece tanto esforço da minha parte" - retirei minha mão e me afastei.

Embora o mal-entendido de Danilo me irritasse, eu podia entender, afinal, minha aparição foi muito oportuna.