Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 718

Dois carros se esfregaram um no outro em uma colisão, um efeito especial que só tinha visto na televisão estava acontecendo de verdade na minha frente.

O medo era real, mas com o homem em quem confiava ao meu lado, eu estava apreensiva, mas não em pânico. Agarrei-me ao cinto de segurança e perguntei a Danilo, "Foi gente enviada pelo Henrique?"

"Não tenho certeza, mas provavelmente só queriam me testar," disse Danilo, fazendo-me entender.

Eles queriam descobrir se ele era realmente Alonzo.

"E agora, o que vamos fazer?" Eu não sabia o que ele estava pensando.

"Apenas fique sentada e não tenha medo do que está por vir," ele me tranquilizou.

Como eu poderia não estar assustada? Pelas palavras dele, também percebi que algo não estava certo, "O que você vai fazer?"

"Vou fazer com que desistam dessa ideia," disse Danilo, e depois acrescentou, "Fique pronta."

Assim que ele falou, senti o carro tremer violentamente, como se todos os meus órgãos internos tivessem sido deslocados, mas o carro parou, e a porta do lado de Danilo foi aberta.

Em seguida, algumas pessoas saíram do carro que havia nos atingido, vieram diretamente, abriram a porta e arrastaram Danilo para fora, começando a agredi-lo com socos e chutes.

Danilo não reagiu, deixou-se ser espancado sem defesa.

Eu fiquei chocada, isso não fazia sentido. Com a habilidade de Alonzo, ele poderia facilmente dominar esses homens, por que então estava sendo passivamente agredido?

De repente, lembrei-me do que ele disse sobre fazer com que desistissem da ideia, e percebi que ele estava se deixando ser agredido de propósito.

Mas eu não podia simplesmente assistir. Quando reagi, gritei, "Parem, por favor, parem..."

Mas minha tentativa de interromper foi inútil. Em meio ao pânico, soltei o cinto de segurança e corri para tentar afastá-los, mas fui empurrada e caí.

Mesmo no chão, não desisti. Levantei-me e corri até eles novamente, mas desta vez, com uma pedra na mão, atirei-a contra eles.

A pedra atingiu um dos homens, que se virou para me atacar, mas foi contido por um companheiro. Então, olharam para Danilo, que estava encolhido no chão, sangrando, e se afastaram no carro.

Corri até Danilo e vi o sangue sob ele, paralisada de medo.

"Eu... estou bem," disse Danilo, com uma voz fraca.

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