Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 728

Alonzo ficou em silêncio.

Eu não sabia o que ele queria dizer, e ao pensar no que aconteceu entre ele e Daniela, eu resmunguei, "Você não deve ter medo, afinal, não é como se faltassem mulheres para você."

Alonzo permaneceu calado, apenas me olhando, fazendo-me sentir, de certa forma, culpada.

Quando eu estava prestes a perguntar por que ele não falava e só me olhava, ele disse baixinho, "Mais do que o seu afastamento, o que realmente me assusta é a possibilidade de algo ruim acontecer a você."

Então, ele preferia que eu o entendesse mal, que ficasse brava, o criticasse, o repreendesse, ele me afastava apenas para evitar que outros me machucassem.

Sua intenção era realmente nobre.

Essa sensação de medo de perder, eu entendo, especialmente quando se trata da pessoa que se ama.

"Pare de dizer coisas bonitas, você está apenas me enganando," eu não concordei com ele, porque não apoio essa atitude. Partilhar as alegrias e as adversidades é o verdadeiro significado do amor.

A mão de Alonzo tocou meu rosto, "Eu preferiria perder o mundo inteiro a te perder."

Ele raramente dizia palavras tão francas e sentimentalistas, mas essa frase atingiu o lugar mais suave do meu coração.

Meu peito se encheu de uma sensação agridoce, ao pensar no tempo que estivemos separados, nos mal-entendidos e nas trocas de ironias, e até mesmo na forma como eu intencionalmente me aproximei de outras pessoas para provocá-lo, ele deve ter sofrido muito por dentro.

"Você só sabe dizer coisas bonitas, mesmo depois de me afastar," eu disse, mordendo-o.

Mordi seu queixo, a barba por fazer, e finalmente, seus lábios...

Eu descontei todas as injustiças que sofri durante aqueles dias nessa mordida.

Mordendo, senti que estava perdendo o controle...

Mas ele estava machucado, não podia me deixar levar, forcei-me a parar, encostando minha testa em seu peito, respirando ofegante...

Alonzo sorriu levemente, entendendo o que eu sentia.

"Mas aprender não é o suficiente, é preciso aplicar o conhecimento. O jovem mestre certamente não tem faltado na prática teórica, não é?" Entrei no jogo de palavras com ele.

"Você é a primeira, não sei se quer ser a cobaia?" Ele disse, enquanto suas mãos voltavam a se mover de forma travessa.

Este é um quarto de hospital, embora ninguém vá entrar, eu não o deixaria fazer tal coisa.

Eu me esquivei, brincando, "Não quero! Não quero..."

Quanto mais eu dizia não, mais Alonzo deliberadamente me provocava, e eu continuava a me esquivar, esquecendo completamente que ele estava machucado, até ouvi-lo gemer de dor, e então eu parei imediatamente.

"Te machuquei?" Perguntei, preocupada.

Alonzo balançou a cabeça levemente, "Não dói."

Como se não doesse, ele apenas não queria admitir.