Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 758

"Senhor, eu sei o que você quer, mas por favor, não insista mais. Se você insistir, minha única resposta será não", eu disse claramente sem rodeios.

"Clarice, você não pode lutar contra a família Coelho", Henrique tentava me aconselhar e ao mesmo tempo me intimidar.

Mas depois de tudo pelo que passei, eu já não era mais alguém que ele poderia intimidar. Eu sorri levemente e disse, "Mas eu gostaria de tentar. Quem sabe eu possa ter sucesso?"

"Você está tentando o impossível. Você sabe disso, não sabe?" Henrique zombava da minha audácia.

Eu apertei os lábios e disse, "Senhor, você sabe o que torna os seres humanos superiores aos outros animais? É a coragem, a coragem de lutar, de tentar, de enfrentar desafios."

Vendo minha determinação, Henrique ficou em silêncio por um momento antes de dizer, "Se você quer que Alonzo fique bem, entregue o que temos pedido. Depois, vocês dois podem pegar uma quantia de dinheiro e viver a vida que desejam. Não seria bom?"

Era raro ele dizer algo assim, o que mostrava que ele havia desistido de sua obsessão por mim.

Mas eu sabia que não poderia seguir o caminho que ele propunha, pois eu e Alonzo provavelmente teríamos um fim ainda pior.

"O senhor quer que eu viva de joelhos?" Eu balancei a cabeça levemente, "Meus pais me ensinaram a viver com dignidade, a caminhar sob o céu e a terra sem vergonha, para que eu pudesse dormir em paz e comer bem."

Olhando para o céu ao longe, continuei, "Se eu vivesse como o senhor sugere, temo que não teria coragem de enfrentar meus pais nem na morte."

Henrique assentiu levemente, "Se é assim que você quer, então que seja. Mas devo lembrá-la, se você está bem agora, é porque a família Coelho respeita meu pedido."

"O respeito do senhor vale muito", eu respondi com um tom de sarcasmo.

Seu rosto endureceu, "Se você está determinada a seguir esse caminho até o fim, então não tenho mais nada a dizer."

Ele deixou essas palavras e se preparou para sair. Pensando na situação de Alonzo, eu falei novamente, "Se algo acontecer a Alonzo, estaremos juntos na morte."

Ele hesitou por um momento antes de continuar andando.

Eu suspirei, preocupada e sentindo muita falta de Alonzo.

Eu me permiti jogar sinuca até meus braços estarem tão cansados que não conseguia mais levantá-los.

O dono me preparou chá, e enquanto eu bebia, observava o salão, que à primeira vista parecia igual, mas tinha muitos detalhes novos.

Por exemplo, havia uma mesa de chá para relaxamento e incensos aromáticos dentro do local. O aroma não era comum, era aquele incenso zen usado em templos, muito agradável.

De repente, percebi que fazia tempo que não ouvia ensinamentos religiosos, algo que sempre me ajudava a focar e acalmar a mente.

Então, de noite, fui ao Templo da Nuvem, mas antes mesmo de chegar lá, eu já havia pensado em uma maneira de me proteger.

Assim, quando cheguei ao Templo da Nuvem, meu coração estava especialmente leve.

Mestre Sandro estava ensinando os preceitos, eu encontrei um lugar para sentar, me posicionei em meditação e comecei a ouvir atentamente.