Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 772

No terraço do décimo sétimo andar, o vento da noite soprava intensamente, causando dor no rosto de Isadora.

Ela estava com os olhos vendados e mãos e pés amarrados, incapaz de sentir nada além do som do vento.

"Onde estou?" ela perguntou, sentindo-se um pouco tonta.

Agora, ela sabia que havia sido drogada, mas não sabia por quem ou onde estava. Contudo, pela força do vento, ela podia sentir que estava em um lugar alto.

Mas ninguém respondeu.

Será que não havia ninguém ali além dela?

Justo quando ela estava prestes a falar novamente, um som de lata de cerveja sendo chutada assustou-a, fazendo-a estremecer.

Ela tentou olhar na direção do som e perguntou: "Quem está aí? Quem é você?"

Ainda assim, ninguém respondeu, mas ela ouviu passos se aproximando lentamente, até um pouco instáveis.

As pessoas têm instintos, e Isadora também, o que a fez encolher-se de medo.

"Se você se encolher mais, vai cair," a voz de um homem soou, assustando-a tanto que ela ficou imóvel.

Isadora, com as mãos amarradas para trás, tocou onde estava sentada e sentiu algo parecido com um parapeito de janela. O vento ao redor fez seu coração tremer; ela estava em um terraço?

A causa da morte da esposa já havia sido explicada várias vezes pelo hospital, então Isadora não precisava repetir; pelo contrário, falar demais só irritaria o homem à sua frente.

Ela tentou manter a calma: "Você me trouxe aqui para se vingar da sua esposa e filho?"

"A vingança não os trará de volta, vocês me destruíram," o homem rugiu.

Isadora entendia a dor de perder entes queridos, então, naquele momento, fazer sentido era menos eficaz do que mostrar empatia: "Sim, mas me matar também não os trará de volta."

"Ahhhh"—as palavras de Isadora provocaram um grito desesperado no homem.

O coração de Isadora se contraiu; ela temia que no próximo segundo, o homem enlouquecido a jogasse para baixo.