Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 774

Ela pensou que fosse a polícia que tinha chegado.

Mas era ele.

Não importava quem fosse, alguém tinha vindo resgatá-la, o que reduziu significativamente o pânico que ela sentia.

Ela era humana, não uma deusa. Apesar de ter falado sem parar com o sequestrador, na realidade, seu coração estava na boca, temendo que a qualquer segundo uma palavra errada pudesse enfurecê-lo, fazendo com que ele a jogasse lá de cima.

"Poupe-me das palavras, afaste-se, ou eu a levo comigo lá para baixo agora mesmo," o homem ameaçou Miguel.

Miguel olhou rapidamente para Isadora, que estava sendo agarrada pelo pescoço, e então fixou um olhar gelado no sequestrador, "Se você pular, não ganhará nada. Se a soltar, eu consigo para você a indenização que o hospital deve, e ainda, por conta própria, te dou um milhão."

Miguel não estava apenas falando, mas atirou a bolsa que carregava.

A bolsa estava aberta e as notas novas caíram aos pés do homem.

O homem pareceu distraído por alguns segundos, e então respondeu agressivamente: "Quem quer o seu dinheiro sujo? Eu quero minha esposa e meus filhos."

Essas palavras e suas ações do dia mostravam seu amor profundo.

No entanto, Miguel sorriu com escárnio, "Rodrigo Melo, certo? Não precisa fingir comigo. Se eu trouxe o dinheiro, você deve entender o motivo."

Isadora sentiu o homem que a segurava endurecer, percebendo que Miguel estava certo e internamente soltou um palavrão.

Ela pensou que ele tinha sentimentos profundos por sua falecida esposa e filhos, mas parece que estava apenas brincando com ela.

O estranho é que esse homem não havia mencionado o dinheiro até então. Se Miguel não tivesse aparecido, de quem ele iria exigir o dinheiro?

Assim que ela pensou sobre isso, Rodrigo disse, "Eu não vou acreditar em você. Você só está tentando me enganar para soltá-la, e com certeza trouxe a polícia."

"Não, vim sozinho," Miguel abriu os braços.

Rodrigo, ouvindo isso, recuou um passo e então virou a cabeça para olhar para baixo.

Isadora ficou distraída, nem percebendo que ele tinha desamarrado a corda, até que ele segurou seu pulso, "Está arranhado."

"Não é nada, só preciso passar um pouco de pomada quando chegar em casa," Isadora, sendo médica, não considerou um pequeno arranhão como algo sério.

Miguel olhou para ela com um olhar ainda mais intenso, e então desamarrou as cordas dos seus pés.

Com as amarras soltas, Isadora se sentiu livre.

Ela tentou se levantar, mas esqueceu que havia sido amarrada por tanto tempo que suas pernas estavam dormentes.

Assim, ao tentar se levantar, suas pernas falharam e, ao cair, ela instintivamente tentou agarrar algo.

Ela conseguiu segurar, mas preferia não ter feito.

Por que tinha que segurar justamente a perna de Miguel? E mais ainda, a coxa dele.