Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 942

Como poderia ser tarde?

Eu tinha certeza, Alonzo Gomes marcou o encontro para as nove horas e dezenove minutos.

O significado era de longevidade.

Ele planejou tudo com tanto cuidado, como eu poderia falhar?

Isadora Neves e eu descemos as escadas, e a pessoa que estava esperando lá embaixo me deixou surpresa.

O terno escuro era impecável e elegante, os cabelos pretos penteados para trás, uma altura de mais de um metro e oitenta com uma aura imponente de nobreza, e o sol de inverno que brilhava sobre ele o envolvia em uma luz quente.

Eu nunca tinha visto um homem tão atraente, nem mesmo Alonzo tão atraente assim.

Uma imagem do nosso primeiro encontro me veio à mente, ele tinha o cabelo cortado rente e a pele bronzeada, exalando uma certa selvageria, eu até pensei que ele não era uma boa pessoa.

Naquela época, eu jamais imaginaria que ele se tornaria o homem mais importante da minha vida.

"Como você veio?" Eu disse, sorrindo enquanto caminhava em sua direção.

"Se eu não viesse, poderia não encontrar minha noiva," disse Alonzo, estendendo a mão em minha direção.

Caminhei até ele, colocando minha mão na dele, "Se você não me decepciona, como eu poderia te decepcionar?"

Alonzo segurou minha mão, olhando para o vasto mar à nossa frente, "Lúcio Pereira me disse que se eu ousasse te decepcionar, ele não me deixaria em paz. Não é você que eu temo, é ele."

Eu ri com o comentário, mas enquanto ria, meus olhos se encheram de lágrimas. Lúcio realmente me machucou, mas seu amor por mim também era verdadeiro.

"Na verdade, eu sou muito grato a ele, agradeço por ele ter estado ao seu lado enquanto eu estava ausente, agradecido por ele ter cometido um erro, permitindo que você me encontrasse," disse Alonzo, com palavras que eram ao mesmo tempo tocantes e frustrantes.

Agradecer a alguém por cometer um erro, quem faz isso?

"Quando eu me casar, quero fazer igual."

Nosso simples casamento se tornou o sonho de muitos.

Simplificar a vida é a forma mais elevada de viver. Alguns levam décadas para entender isso, e eu sou grata por Alonzo e eu termos percebido isso tão jovens.

Alonzo e eu tiramos fotos no pátio, que serviram como nossas fotos de casamento. Tomar café e comer sobremesas no pátio foi nosso banquete de casamento, e hoje eu não era diferente de qualquer outro dia, exceto pelo fato de que eu estava vestida de noiva tomando café.

À noite, quando todos os amigos e convidados haviam partido, eu me sentei para admirar calmamente a lua e as estrelas acima de mim. Elas não pareciam diferentes do normal, mas de alguma forma, pareciam.

"Venha, minha noiva," Alonzo colocou um copo de leite quente e uma sobremesa na minha frente.

"Obrigada, meu marido," eu disse, olhando para ele com ternura em meus olhos.