Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 118

“……”

Késia olhou de soslaio e viu, a dez metros de distância, Arnaldo e Geovana caminhando lado a lado em sua direção.

Késia semicerrrou os olhos.

Para ser franca, Arnaldo possuía proporções corporais admiráveis: ombros largos, cintura fina, pernas longas, com seus um metro e oitenta e quatro de altura, era praticamente um manequim. Naquele momento, trajado de terno e gravata, desfilava com uma aparência impecável.

Já Geovana, esguia e alta, caminhava ao seu lado, apresentando um ar delicado e encantador.

A barra de seu vestido roçava suavemente na calça social dele, balançando de maneira insinuante.

Qualquer um com olhos podia perceber que havia algo diferente na atmosfera entre eles.

O olhar de Késia tornou-se mais frio.

Ao se aproximarem, Késia notou que os olhos de Geovana estavam ligeiramente avermelhados, como se houvesse chorado há pouco.

Quando seus olhares se encontraram, Geovana, não se sabia se de propósito ou não, escondeu-se um pouco atrás de Arnaldo, como se tivesse muito medo dela.

Arnaldo, naturalmente, percebeu o gesto. Franziu levemente o cenho e, discretamente, se aproximou ainda mais de Geovana, evidenciando sua intenção de protegê-la.

Késia: “……”

Ela apertou discretamente a mão com a qual havia esbofeteado Lorena há pouco e, sem demonstrar emoção, pensou: se Geovana e Arnaldo ficassem lado a lado, com o ângulo certo, conseguiria dar um tapa nos dois ao mesmo tempo.

“Geovana, Sr. Castilho, finalmente vocês chegaram!” Lorena, ao avistar Geovana, agiu como se tivesse encontrado uma salvação, imediatamente cobriu o rosto inchado pelo tapa e correu chorando para contar o ocorrido. “Sra. Cardoso ameaçou nos demitir. Quando tentei argumentar, ela partiu para a agressão! Sr. Castilho, veja meu rosto!”

Lorena expôs o lado do rosto que havia apanhado, mostrando claramente as marcas dos cinco dedos.

No semblante de Arnaldo, formaram-se nuvens carregadas.

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