Quem ligou foi o Gerson.
“Senhor, por que não atendeu o telefone? Já liguei três ou quatro vezes, se não atendesse de novo eu ia chamar a polícia.”
“O celular ficou no silencioso, não sei como, não ouvi.” Arnaldo arqueou as sobrancelhas. “Por que não ligou para meu número do trabalho?”
“Você não trocou esse número faz umas duas semanas? Não salvei o novo ainda.”
“……”
Arnaldo então se lembrou que havia trocado o número do trabalho justamente poucos dias depois que Késia saiu do hospital.
Naquela época estava tão atarefado que foi Geovana quem fez a troca para ele.
“Por que me procurou?” Arnaldo perguntou enquanto conferia as mensagens não lidas no celular.
De repente, parou com o dedo ao ver uma chamada não atendida de Késia, no início do expediente da manhã.
O toque durou mais de um minuto.
Arnaldo franziu levemente a testa, se virou e saiu da sala. Sentou-se no sofá e pegou o celular do trabalho para verificar. A ligação de Geovana havia sido feita logo após a de Késia.
Então, naquele momento, Késia teria dificultado as coisas para Geovana, impedindo-a de remover os equipamentos do laboratório, apenas porque não conseguiu falar com ele?
Arnaldo pressionou as têmporas, sentindo uma leve dor de cabeça.
“Hoje à noite o Sr. Veloso marcou um encontro, chamou vários filhos de empresários e políticos, vamos nos divertir.” A voz de Gerson continuou ao telefone.
Arnaldo não recusou: “Certo, que horas e onde vai ser?”
Ele também queria relaxar um pouco.
Além disso, Leôncio raramente organizava encontros. Aproveitando a influência do patriarca da família Veloso, muitos membros da elite aceitavam o convite.
“Às oito da noite, no Arancione.”
……
No escritório do departamento de pesquisa e desenvolvimento,
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol
Boa noite. Estou lendo o livro Depois da tempestade, quando tento comprar aparece uma nota dizendo para tentar mais tarde. Isso é muito incoveniente....