Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 160

Enquanto falava, ela ergueu a mão e ajeitou o cabelo, deixando a pulseira de diamantes em seu pulso ainda mais reluzente.

“Aliás, Késia, ainda não tive a chance de te parabenizar. Ontem à noite você foi a rainha das rosas.” Geovana sorriu discretamente. “Mas o filho da família Rodrigues realmente foi esperto, gastou trezentos e trinta milhões na loja da própria família, o dinheiro voltou para o próprio bolso deles, e ainda criou todo um espetáculo.”

Késia: “……”

Aquele lance absurdo, no fim das contas, era na loja do Sr. Rodrigues.

O que Geovana dizia parecia um elogio, mas nas entrelinhas deixava claro que, na noite anterior, não tinha sido Késia quem ganhara de fato, e sim o Sr. Rodrigues que resolvera improvisar. E ela, Késia, não passava de uma peça na jogada momentânea dele.

Késia encarou o rosto de Geovana, que parecia gentil e belo, mas de repente deu um passo à frente. Geovana não recuou, apenas a olhou com calma, o sorriso nos lábios, mas sem nenhum calor no olhar.

Késia tirou do bolso o brinco de pérola que a garçonete lhe entregara.

“Isto é seu, não é, Geovana?”

Geovana manteve-se serena.

“É meu sim. Da última vez que vim aqui jantar com o Sr. Castilho, acabei perdendo. Foi um dos presentes de aniversário que ele me deu no ano passado, uma pérola branca do sul do Pacífico, algo raro e valioso. Fiquei triste por ter perdido.” Geovana respondeu sorrindo e estendeu a mão para pegar o brinco. “Obrigada, Késia, por ter encontrado para mim.”

No entanto, Késia jogou o brinco de pérola pela janela com um movimento brusco.

O sorriso de Geovana congelou. “Késia, o que você está querendo dizer com isso?”

Na frente de Geovana, Késia virou-se e foi lavar as mãos, como se tivesse tocado em algo sujo.

“Geovana.” Késia olhou para Geovana pelo espelho, pegou um guardanapo e secou as mãos. “Já que você veio tantas vezes a este restaurante com o Arnaldo, como os funcionários e o gerente costumam te chamar?”

Geovana: “……”

Késia virou-se devagar.

Ela olhou Geovana de cima a baixo, com um sorriso irônico. “É a primeira vez que venho aqui, e mesmo assim todos me chamaram respeitosamente de Sra. Castilho. E você? Depois de vir dezenas de vezes com Arnaldo, ele já te apresentou para alguém?”

Ao passar por Geovana, Késia deu uma breve pausa. Amassou o guardanapo usado e o jogou levemente na lixeira ao lado.

O passo de Leonardo parou de imediato. Ele se virou para olhar Geovana, que se aproximava.

Geovana percebeu o ar estranho de Leonardo e perguntou, preocupada: “O que houve?”

“…Nada.” Leonardo acenou com a mão. “Acho que confundi com outra pessoa.”

Na última vez, no parque aquático, ele já tinha se enganado uma vez.

Não havia como Késia estar ali.

“Então vamos entrar?”

“Sim.”

Leonardo lançou um último olhar para a esquina onde a mulher desaparecera, depois desviou o olhar e entrou na cabine com Geovana.

“Leonardo, muito obrigada mesmo por hoje.” Geovana ergueu a taça em agradecimento. “Se não fosse você, esse gênio da computação, eu não conseguiria destravar o triplo bloqueio de segurança daquele supercomputador nem até o mês que vem.”