Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 164

Que irritante! Se não fosse por aquela mulher má ter aparecido de repente, ela ainda teria conseguido conversar mais um pouco com a Sra. Geovana.

Hoje, a Sra. Geovana foi com o pai dela buscá-la na escola, o que a deixou muito orgulhosa!

Noelia e as outras ficaram impressionadas, disseram que a Sra. Geovana era a mãe mais bonita da turma, ainda mais bonita do que parecia nos vídeos!

Se não fosse por aquela mulher má, talvez a Sra. Geovana até casasse com o pai dela e realmente se tornasse sua mãe!

“……”

Késia, em silêncio, colocou o leite na cabeceira da cama de Vânia e disse: “Vânia, depois de tomar o leite, vá escovar os dentes, senão vai acabar tendo cáries.”

Assim que terminou, Késia se virou e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

Ao descer as escadas, ela viu a luz do escritório de Arnaldo acesa e imaginou que ele deveria estar lá dentro. Não queria encontrá-lo, então resolveu aproveitar a oportunidade para ir ao quarto principal pegar seu pijama e as roupas que usaria no dia seguinte. Naquela noite, dormiria no próprio escritório.

Porém, assim que Késia abriu a porta do quarto principal, viu as calças sociais e a camisa que Arnaldo havia usado naquele dia largadas sobre a prateleira na entrada do banheiro, de onde se ouvia o som da água.

Ele estava tomando banho.

Késia entrou rapidamente no closet, querendo pegar suas roupas antes que Arnaldo saísse do banheiro.

Mal saiu do closet, o som da água parou e Arnaldo abriu a porta do banheiro.

Ele usava um roupão de banho, amarrado frouxamente na cintura, com o peito parcialmente exposto, mostrando músculos definidos, e gotas de água escorriam pelo abdômen marcado.

Arnaldo sempre cuidara muito bem de sua aparência física; só de olhar para aquele corpo já era fácil se deixar enganar pela aparência.

Ao ver Késia ali de repente, Arnaldo também se surpreendeu por um instante. Ele então notou as roupas nas mãos dela, franziu levemente a testa e se aproximou.

“Acabou de chegar? Vai para onde?”

O aroma do sabonete líquido misturava-se ao calor do corpo dele, envolvendo o ambiente.

Eles não eram estranhos à intimidade, afinal, tinham até uma filha juntos. Késia já sentira atração física por Arnaldo, mas agora, até o corpo dele a enojava.

Ela o achava sujo; talvez hoje ele tivesse abraçado ou beijado Geovana…

Késia apertou as roupas nas mãos, tentando controlar a ânsia que subia pelo estômago.

Mas, aos olhos de Arnaldo, seu comportamento parecia apenas timidez.

Aquele jogo de querer e não querer o divertia.

Arnaldo abaixou a cabeça, rindo, e se aproximou ainda mais.

Ele a encostou contra a parede, inclinando-se sobre ela, com a respiração quente tocando o pescoço dela.

Késia virou o rosto, rígida, os pelos do braço arrepiados.

“Não.” Com as duas mãos no peito de Arnaldo, disse em tom tenso: “Passei o dia todo no laboratório, ainda nem tomei banho.”

Ela se lembrava que ele era muito exigente com higiene.

Arnaldo sorriu: “Não tem problema, eu ajudo você a tomar banho depois.”

“……”

Késia mal conseguia se conter.

Enquanto isso, a mão de Arnaldo já havia deslizado até a gola dela, e com a ponta dos dedos, ele abriu o primeiro botão da blusa…