Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 102

Eu encarei o médico intensamente, quase esquecendo de respirar. Eunice segurava minha mão com força, me causando dor, mas eu já estava entorpecida.

O médico olhou para mim e disse:

- Por enquanto, os sinais vitais da criança estão normais. Ela teve uma concussão cerebral, hemorragia subdural e lesões nos tecidos faciais, mas... Ela ainda não acordou. Precisamos continuar observando por mais 24 horas. Talvez ela acorde em breve, talvez...

Então, eu desmaiei.

Quando acordei novamente, estava deitada na cama do hospital. Vitor e sua mãe ainda estavam lá, Eunice também. Amadeu havia chegado em algum momento. Eu lutei para me levantar e olhei para Eunice, perguntando:

- Onde está Ivana? Onde está minha Ivana?

- Luiza, ela ainda está na UTI, sendo observada. Não se preocupe!

Eu me levantei apressadamente, mas Eunice me impediu. Eu gritei:

- Não me impeça, ela é tão pequena, ela vai ter medo! Ela tem tanto medo de médicos!

- Querida...

- Saia... saia... - Eu gritei com todas as minhas forças. - Todos vocês, saiam daqui, eu não quero ver nenhum de vocês!

Cada membro da família Barreto na minha frente me deixava cheia de ódio. Eu olhei para o homem que viveu comigo por dez anos e, naquele momento, ele parecia um lobo vestido de pele humana, cruelmente ferindo seus próprios entes queridos. Ele foi capaz de assistir sua própria filha ser jogada como um trapo velho.

Aquela família realmente mudou completamente minha percepção deles.

Eu desejei com todas as minhas forças que nunca tivesse conhecido esse monstro em minha vida, a família Barreto, todos eles são monstros.

Com a ajuda de Eunice, eu me esforcei para chegar à UTI. Lá, diante da janela de vidro, vi o pequeno corpo deitado na cama, silencioso e imóvel. Mais uma vez, desabei em lágrimas, me ajoelhando em frente à janela, implorando a Deus que tivesse piedade e não torturasse minha filha, que a fizesse acordar logo.

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