Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 123

123 /940

Eu respondi a ele sem hesitar, sem reservas. A sensação de ser amada, necessária e acariciada me enlouquecia. Parecia que eu tinha sido reprimida por muito tempo.

Em minha mente, ecoava a frase que ele acabara de dizer: "Vou resolver tudo aqui e você não precisar mais inventar desculpas no futuro." Neste momento, eu só queria me libertar dessas amarras e confusões, me permitir ser indulgente uma vez, seguir meu coração e não me dar desculpas para escapar.

As imagens de Vitor e Joyce entrelaçados em minha mente estimulavam meu cérebro, me incendiando. Eu também queria, queria me vingar deles, queria declarar guerra contra eles. Eu podia ter algo melhor que eles.

A respiração de Daniel me envolvia, suas mãos grandes e quentes seguravam firme minha parte de trás, temendo machucar minhas feridas. Tudo parecia tão real, seus beijos eram ardentes e concentrados. Por que eu deveria recusar?

Eu parecia ter esquecido a dor em meu corpo. Neste momento, eu percebi que o carinho podia aliviar a dor. As feridas em meu corpo não doíam mais, em seu lugar, havia uma chama nunca sentida, um anseio pelo amor.

Ele parecia perceber meu desejo, olhando para meu rosto extasiado. Com uma voz profundamente séria, sussurrou em meu ouvido:

- Luiza, podemos fazer? Vai...

Rapidamente, eu cobri seus lábios, o impedindo de continuar falando. Eu sabia o que ele queria dizer. Com o que ele estava preocupado?

Minha resposta o incendiou instantaneamente...

Naquele momento, parecia que eu estava flutuando nas nuvens, esquecendo todas as preocupações, ressentimentos e medos. Eles desapareceram, substituídos por um conforto incomparável.

Eu estava perto da loucura. Nunca nos últimos anos eu havia me entregado tão intensamente como naquele momento. Me esqueci de tudo, mergulhando perfeitamente na batalha a dois, a levando ao extremo, até que meu cérebro parecia estar sem oxigênio...

Não sei quem acendeu essa chama de loucura e paixão, nos levando ambos a nos perdermos, a nos entregarmos, até que não pudéssemos mais ver os rostos um do outro naquele quarto, finalmente encerrando essa longa batalha.

Eu enterrei meu rosto em seu peito, sentindo seu coração acelerado. Ele acariciou suavemente minhas costas, dizendo com extrema ternura.

- Está doendo?

Abanei a cabeça, sentindo uma mistura de vergonha e prazer vingativo.

- Não foi corajosa o suficiente antes? Por que está tão tímida agora?

Sua voz carregava um tom magnético de brincadeira.

De repente, fiquei muito mais desperta. Nossas vidas simplesmente não estavam na mesma sintonia. Fomos apenas envolvidos por um momento de desejo, uma união de prazer sem saber se havia amor ou ódio.