Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 192

Vitor ficou olhando boquiaberto enquanto íamos embora juntos, como se ainda não tivesse processado o que aconteceu.

Em dois dias, consegui resolver toda a papelada para transferir minha filha para outra creche e a matricular na tão sonhada Creche Beu Machado.

Eu achava que, como morava naquela área, era natural que levasse minha filha para lá.

Mas depois de concluir a documentação e dar uma olhada na sala de aula da Ivana, ouvi duas professoras conversando em particular na creche.

- Não disseram que não poderíamos aceitar mais crianças por excesso de lotação? Como ela conseguiu matricular?

- Você não viu quem a trouxe!

- Quem foi?

A professora Eva, toda gordinha e cheia de fofocas, perguntou para a outra colega.

A outra sussurrou algo para a professora Eva, eu não consegui ouvir, mas a expressão dela ficou extremamente chocada e ela abriu a boca em surpresa. Fiquei um pouco confusa, por que ela reagiria assim.

Será que Daniel tinha algo a ver com isso? Eu nem pensei muito sobre isso, afinal, o mais importante era que minha filha conseguiu entrar na creche.

À noite, minha filha voltou para casa e me contou com voz doce:

- Mamãe, essa creche é tão boa, as professoras gostam muito de mim! Elas me dão mais carne para comer e não deixam as outras crianças pegarem meus brinquedos. Melissa também tem uma boneca, a professora disse que a minha é a mais bonita!

- Mesmo? O que as professoras ensinaram?

Eu conversei com ela, e ela estava muito animada, o que me deixou feliz.

Parecia que todo mundo gostava de ser mimado.

Fiquei curiosa, quem teria tanto poder? Que efeito mágico foi esse?

Com minha filha foi bem ajustada, uma preocupação saiu do meu peito. Lamentei não ter matriculado minha filha mais cedo, quando minha mãe estava por perto, pois ela tinha que pegar vários ônibus todos os dias para buscar ela. Agora, com a escola próxima, era apenas uma caminhada de dez minutos.

- Você está enganado! Leve isso de volta e cancele o registro! Eu não preciso disso!

Ele me encarou incrédulo, com os olhos arregalados.

- Não precisa? Então você não vai transferir a criança para outra escola? Querida, não seja teimosa, não podemos prejudicar o futuro da criança por causa de uma briga entre nós. Não envolva o assunto da criança em nossas discussões.

Eu não queria explicar nada para ele. Chamei Amanda pressionando o botão da campainha e ela apareceu imediatamente na porta do escritório.

- Srta. Luiza!

- Por favor, acompanhe o Sr. Vitor até a saída. - Eu disse com frieza.

- Luiza, o que eu devo fazer para que você fique satisfeita? Cortei relações com ela, não é suficiente? Ainda quero estar com você e nossa filha! Por favor, não me trate assim. - Vitor implorou, com uma expressão de desamparo.

Antes que eu pudesse responder, a porta foi abruptamente empurrada e Joyce entrou como um furacão.