Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 222

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Ela ficou surpresa novamente, olhando para mim com uma expressão fria nos olhos.

Comecei a entender vagamente que a morte de Nina não era tão simples assim.

Giovana imediatamente corrigiu:

- O que eu quis dizer é que Daniel não pode ter autonomia. Embora no coração dele Nina seja insubstituível, isso não pode ter qualquer resultado. Mesmo que ela não tivesse morrido, não teria resultado algum!

- Se Nina é insubstituível no coração de Daniel, então isso também deve ser angustiante para você! - Eu a desafiei. - Afinal, isso afeta diretamente você.

Houve uma pausa em sua expressão, mas logo ela sorriu mais profundamente.

- Eu nunca me importei com isso. Mesmo que houvesse dez mil Ninas, ele só pode ser meu, ele não tem escolha.

Ela estava extremamente orgulhosa ao dizer isso.

Eu concordei com a cabeça em aprovação, na verdade, ela estava certa. Ela tinha o enorme respaldo da família Dantas por trás dela.

- Como Nina morreu? - Eu perguntei de repente, a pegando de surpresa.

Antes, sempre evitei esse assunto quando ela o mencionava, mas ela continuava ao trazer à tona toda vez que conversávamos. Isso indicava que ela queria me contar algo.

Neste momento, eu realmente queria ouvir a versão de Giovana sobre Nina. Pelas palavras descuidadas dela, já tinha percebido que a morte de Nina estava diretamente ligada a Alícia e à família Dantas.

- Ela caiu de um penhasco e morreu! - Giovana disse de forma fria, sem qualquer vestígio de compaixão. - Quando encontraram o corpo, tia fez questão de que Daniel o visse, dizem que foi uma visão horrível.

- Como Daniel conseguiu lidar com isso?

Eu senti um aperto no coração ao imaginar os sentimentos de Daniel naquela época.

- Foi um colapso total!

Giovana descreveu de maneira precisa, seus olhos carregavam crueldade ao olhar para mim, suas palavras eram cortantes, como se estivesse se vingando.

- Você viu com seus próprios olhos também? - Eu olhei para Giovana e perguntei.

Seus olhos se estreitaram ao me encarar, como se estivesse tentando entender o que eu queria dizer, mas então o significado indescritível em seus olhos desapareceu instantaneamente.

- Eu não tive coragem de olhar, só soube do desespero e colapso de Daniel! Foi como um desastre natural!

- Talvez isso tenha sido algo bom para você. - Eu disse calmamente, mesmo sem entender porque eu estava dizendo algo tão cruel.

Amanda bateu na porta e entrou, parando à entrada.

- Srta. Luiza, está na hora.

Olhei para ela e senti uma sensação de alívio por dentro, Amanda realmente tinha um olho clínico. Essa era uma desculpa perfeita, eu concordei com a cabeça.

- Certo, estou indo!