Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 236

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Assim que Mateus ouviu minhas palavras, um sorriso de excitação imediatamente iluminou seu rosto, até suas bochechas ficaram rubras.

Meu coração se partiu de repente. Talvez eu estivesse sendo realmente muito cruel com ele. Mesmo com uma sugestão tão simples, ele ficou tão emocionado.

- Isso... Eu ainda não tinha pensado nisso!

Ele parecia um pouco nervoso.

- Então vamos fazer isso! Primeiro, para que eles sintam o clima do sul. Segundo, para que você não precise ficar indo e voltando. Terceiro, assim teremos uma festa animada entre as duas famílias. E tem a Liz, ela não tem família e a irmã dela não está muito bem, vou convidar elas para passar o tempo na minha casa! Todos podem ficar lá! Não precisam se hospedar em hotéis! Será bem animado!

Eu estava falando sério. Conhecia os pais de Mateus, seu pai era um pequeno empresário e sua mãe tinha um emprego fixo. Eram pessoas muito boas.

Essa ideia me ocorreu de repente e nem tive a chance de discutir com meus pais, mas tenho certeza de que eles não se oporiam!

- Será que vai ser inconveniente ficar na sua casa?

Ele parecia um pouco constrangido.

- Não seja bobo! A decisão está tomada! Você pode ficar na minha casa também. Sua família pode ficar no térreo e nós no primeiro andar. Assim será mais fácil para nos locomovermos. Aliás, sugiro que no futuro você compre uma casa no nosso bairro!

Falei isso sem pensar muito, Mateus ficou momentaneamente atordoado, mas depois sorriu e disse:

- Ok, vou trabalhar nisso!

Depois de planejarmos os detalhes, me levantei para sair.

Assim que entrei em meu próprio escritório, o telefone em cima da mesa não parava de tocar. Rapidamente, fui até lá e vi que o nome piscando na tela era de Daniel.

Fiquei paralisada por um momento, sem pegar o telefone, o deixando tocar até parar por conta própria.

Quando finalmente parou, peguei o telefone e vi que havia cinco chamadas perdidas.

Me sentei impotente na cadeira, sem saber porque ele estava me ligando.

No escritório, fiquei sentada, meio atordoada, até que o sol começou a se pôr. Estava prestes a sair quando meu celular tocou duas vezes. Olhei rapidamente e vi que era um número desconhecido.

Joguei o celular na bolsa sem nem pensar, me levantei para organizar os papéis na mesa e depois saí direto do escritório.

No caminho para o estacionamento, o celular tocou várias vezes, mas eu ignorei completamente.

Decidi agir como se não tivesse ouvido nada, entrei no carro e deixei o prédio para trás.

Dirigindo pelo trânsito congestionado, eu ia lentamente, sem rumo, apenas seguindo o fluxo.

O celular começou a tocar novamente, mostrando o mesmo número desconhecido. Dessa vez, por instinto, atendi, pensando que poderia ser uma ligação de trabalho. Mas assim que peguei o telefone, a ligação foi encerrada do outro lado.

Segurei o telefone, sentada no carro, observando as pessoas passarem apressadas.

Logo em seguida, o telefone tocou novamente, me assustando. Estendi a mão para pegar o telefone e atendi.