Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 33

O tempo passou exatamente como previsto e Amadeu chegou pontualmente. Assim que adentrou, exclamou:

- Onde estão as pessoas? Para onde diabos foram...

Antes que as palavras de descontentamento fossem concluídas, ele congelou instantaneamente ao me ver sentada no sofá.

Com um sorriso amigável, disse:

-Diretor Amadeu!

Ele demorou um pouco para fechar a boca, gaguejando:

- Lu... Luiza!

- Surpreso? - Continuei sorrindo para ele - Venha, sente-se! Não se apresse, mandei os trabalhadores embora!

Amadeu disse antes de sair apressadamente:

- Ah... Bem... Eu, eu vou fazer uma ligação primeiro, pedir para... Pedir para o capataz calcular as horas de trabalho!

Perguntei calmamente:

- Amadeu!... A ligação para o capataz não pode esperar? - Mas minha voz gélida ecoou pelo amplo salão, transmitindo uma impressão imponente.

Os passos de Amadeu congelaram abruptamente. Ele se virou, olhando para mim com uma expressão de pânico, os cantos de sua boca tremendo incessantemente e seu rosto se tornando progressivamente mais pálido.

- Já que estou aqui sentada, acho que você deveria seguir o que eu disse e se juntar a mim! Vim especialmente procurar por você, há algumas coisas que quero te dizer, por isso mandei embora aquelas pessoas! - Olhei calmamente para Amadeu, que estava com a testa suada. - O que houve? A Luiza não é tão eficaz diante do Amadeu agora? - Minhas palavras tinham um tom zombeteiro. Me lembro da época em que Amadeu me seguiu, animado, chamando "Luiza!" de sempre.

Amadeu passivamente limpou o rosto, sua expressão ficou sombria e voltou sorrindo secamente. Cada passo que dava era perceptivelmente pesado.

- Lu... Luiza, como isso seria possível! A Luiza é minha chefe a qualquer momento, não vou esquecer disso. Sem a Luiza, como poderia existir o Amadeu de hoje!? - Ele riu timidamente, se aproximando cuidadosamente do sofá em resposta ao meu gesto de que ele deveria se sentar.

Inclinei levemente o queixo, indicando a ele:

- Sente-se!

- Eu... eu ainda prefiro ficar em pé! Luiza, eu... eu realmente não sabia que você viria! Haha! - Amadeu tentava esconder sua ansiedade.

- Eu vim! - Olhei firmemente para ele - Não acha que eu deveria estar aqui?

Eu inclinei a cabeça para trás, fingindo admirar, e olhei ao redor.

- Uma casa muito bonita, realmente! É do jeito que eu gosto!

Os olhos de Amadeu se estreitaram visivelmente, ele apertou os punhos.

- Sim, é... é bom que você goste! Muito bom!

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