Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 360

Os fanáticos irracionais não se importavam com a ocasião nem com a verdade dos fatos. De repente, houve um caos generalizado.

As janelas do quarto foram quebradas, a porta foi arrombada, eles enlouqueceram e começaram a lançar ovos, legumes podres e peixes fedorentos em minha direção. O quarto ficou horrível, insuportavelmente fedorento, uma bagunça completa, mais sujo do que um depósito de lixo público.

A situação estava fora de controle, e mesmo Mateus, que estava me protegendo, acabou coberto de ovos podres e gosma amarela escorrendo por todo o corpo.

Mais tarde, o hospital chamou a polícia e alguns dos instigadores foram presos, dispersando a multidão e pondo fim à horrível farsa.

Ao me ver tremendo de medo, Liz correu até mim e, sem se importar com a sujeira, me abraçou, chorando descontroladamente.

Mas desta vez, talvez porque todas as minhas lágrimas tivessem secado na noite anterior, além do tremor causado pela multidão enlouquecida, eu estava completamente sem emoção.

Eunice, enfurecida, foi diretamente para o quarto de Ângela na ala VIP do hospital, para confrontar Daniel, mas não encontrou ninguém lá. Disseram que havia muitos seguranças protegendo o local, prontos para impedir qualquer perturbação que pudesse prejudicar o descanso de Ângela.

Decepcionada, Eunice voltou de mãos vazias e com o rosto vermelho de raiva.

Eu disse a Mateus, com muita calma:

- Vamos voltar para casa.

Mateus concordou e, após discutir a situação com Liz, ele ligou para minha mãe e disse que estava indo comigo em uma viagem de negócios para a Cidade A. Em seguida, fizemos os arranjos para a alta.

Apesar de Liz ter me ajudado a me limpar rapidamente, eu ainda estava em um péssimo estado.

Mateus me empurrou em uma cadeira de rodas, completamente coberta de gosma de ovo, enquanto saíamos. No corredor, encontramos Daniel, que estava lá para visitar Ângela. Nossos olhares se encontraram, os olhos profundos dele fixos em meu rosto, antes de descerem para meu pé, que estava imobilizado. Seu rosto bonito, porém frio, mostrava uma expressão incomum de dureza, e eu podia ver claramente sua mão se apertar.

Eu desviei meus olhos, impassível, e passei por ele sem dizer uma palavra.

Ninguém ao meu redor o cumprimentou, como se não o conhecessem.