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Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade! romance Capítulo 404

Ele continuou ávido, aprofundando ainda mais o beijo, como se nunca pudesse se satisfazer o suficiente! Sua grande mão, emitindo calor, segurava minha cabeça, me impedindo de escapar!

Não sei quanto tempo se passou até que ele soltasse meus lábios, e seus olhos ternos, à meia-luz, olharam para mim, como se temesse que eu desaparecesse a qualquer momento!

- Ainda está com ciúmes? - Sua voz rouca ressoou, como se me despertasse, e eu o vi.

Ele viu que eu ainda estava imóvel, o encarando em silêncio, e seu polegar deslizou suavemente sobre meus lábios, que há pouco haviam sido beijados por ele, enquanto ele dizia com infinita ternura:

- Seu corpo é mais sincero do que sua atitude, provando o quanto você me quer, o quanto me deseja!

Suas palavras descaradas feriram minha autoestima como um raio, me despertando instantaneamente.

- Você está falando besteira! - Eu respondi, irritada.

- Ainda não é honesta. Se não me quisesse de verdade, se realmente me odiasse como sua expressão sugere, já teria me afastado quando eu a beijei, mas você estava aproveitando, estava extasiada, mais do que desejosa. Olhe para você agora, ainda está com olhos apaixonados, suaves e gentis. Isso prova que você me quer, e muito! Estou errado? - Ele tinha um sorriso zombeteiro no rosto. - Quer tentar de novo?

Eu imediatamente o empurrei para longe com raiva.

- Desavergonhado!

Então, estendi a mão para abrir a porta do carro e saí, batendo a porta com força!

Suas palavras me irritaram profundamente, ele estava me usando. Caramba, ele pensava que eu era o quê? Depois de me cercar de todos os lados, me levar para casa e agora tentar me seduzir. Esse cara era simplesmente ultrajante!

Eu estava indo em direção à porta quando ele me segurou novamente, se inclinando perto do meu ouvido para sussurrar:

- Talvez tenhamos poucas oportunidades como esta. Você realmente quer ser tão decisiva?

Seu hálito quente roçou em meu pescoço, e eu imediatamente congelei. Mas, no segundo seguinte, me lembrei de suas brincadeiras mais cedo e o empurrei novamente.

- Não se aproxime de mim! Não me abrace depois de já ter abraçado outra pessoa! Isso me deixa com nojo!

A mão grande de Daniel ainda segurava meu pulso, e eu comecei a sentir dor à medida que lutava contra ele.

- Me solte!

- Luiza, se lembre, meu abraço é só seu! - Ele argumentou, sua expressão se tornando um pouco mais séria.

- Você acha que sou cega? - Eu o encarei teimosamente. - Você, na minha frente, abraçando Ângela e saindo sem pensar duas vezes. Agora diz que seu abraço é só meu! Daniel, você tem algum limite para suas mentiras?

Vi sua mandíbula apertar na penumbra, um lampejo de emoção indescritível passou por seus olhos.

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