Depois do Divórcio, Eu Cavalgo as Ondas na Alta Sociedade！ romance Capítulo 79

Atendi a chamada e ela ainda mantinha uma postura arrogante.

- Preciso falar contigo, saia e nos encontramos!

- Por que não disse isso em casa agora mesmo? - Perguntei, mantendo minha postura firme.

- Esta é uma conversa entre nós, não é conveniente para as pessoas em casa ouvirem. Vamos ao Bar Noturno!

Sem esperar minha resposta, ela simplesmente desligou.

Segurei o aparelho, pensando sobre o que Joyce estava tentando. Realmente queria saber o que ela tinha para dizer em particular.

Com essa ideia em mente, me levantei da cama e verifiquei a hora. Estava quase na hora do almoço, e o bar ainda não estava oficialmente aberto.

Considerando a precaução, vesti uma calça jeans, uma camiseta e um par de tênis brancos.

No caminho, liguei para Eunice, pensando em garantir alguma segurança, mas infelizmente, Eunice estava na cidade vizinha. Então, tive que deixar para lá.

Apertei o telefone por um tempo antes de decidir ligar para Daniel. No entanto, ao considerar que Joyce já estava me seguindo e sabia que me encontrei com Daniel em particular, achei melhor evitar complicações desnecessárias. Rapidamente, encerrei a chamada, e o carro já estava estacionado em frente ao Bar Noturno.

Na verdade, era a primeira vez que entrava em um lugar assim. Assim que entrei, as luzes escuras lá dentro me deixaram bastante desconfortável. O bar estava localizado no subsolo, com uma escada estreita descendo, mas o espaço dentro era considerável.

No salão principal do bar, fiquei parada na entrada por um tempo antes de me acostumar com a escuridão. Ainda não era o horário de trabalho do Bar e não havia clientes à vista. Sob a luz amarelada do bar, um jovem parecido com um barman estava ocupado atrás do balcão. Caminhei na direção dele e perguntei:

- Senhor, estou procurando alguém. Este lugar já está aberto para negócios?

Ele me lançou um olhar de lado e apontou na direção oposta. Me virei para ver que ele indicava era um corredor largo, com várias portas de ambos os lados.

Então, usei o pé para empurrar a porta que estava entreaberta e dei uma olhada dentro. Estava vazio. Entrei rapidamente e me sentei no sofá, olhando para Joyce.

- Se tem algo a dizer, diga logo.

Joyce me seguiu, entrou gingando, toda empoeirada, me fazendo sentir nauseada. De repente, entendi por que Vitor gosta dela. Não era de admirar que Vitor tenha dito que sou um pedaço de pau. Suas palavras só faziam sentido agora que via o estado de Joyce.

Ela se aproximou de mim, se sentando no sofá ao meu lado, com uma expressão simplesmente estranha, um pouco animada, um pouco feliz e um pouco malvada.

Havia uma garrafa de vinho tinto aberta na mesa de centro. Joyce a pegou, despejando uma taça enquanto dizia:

- Cunhada, tinha certeza de que você viria. Aposto que nunca esteve aqui antes, não é? Imagine, será que meu irmão esteve aqui?