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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 10

O desejo de Bruno foi despertado por ela.

Helena estava um pouco irritada. Não queria vê-lo; os advogados cuidariam do divórcio.

Ela tentou fechar a porta, mas Bruno foi mais rápido. Com um simples movimento do pé, impediu que ela se fechasse e, sem esforço algum, entrou no apartamento...

Assim que a porta se fechou, Helena foi envolvida pelos braços do homem.

Bruno a segurou pela cintura fina, puxando ela com força contra si. Ele a beijava com uma intensidade quase insana, e Helena não conseguia se desvencilhar. Entre tropeços e suspiros entrecortados, os dois acabaram diante do sofá.

No macio estofado, Bruno claramente tinha vantagem.

Ele nunca havia sido assim!

A luz intensa iluminava a sala, e a voz suave e ofegante de Helena parecia incapaz de trazê-lo de volta à razão. Só quando Bruno avistou uma pequena pinta avermelhada é que seu ímpeto cego arrefeceu um pouco.

Com a respiração pesada, ele aproximou os lábios quentes da orelha de Helena e perguntou, com a voz rouca:

— Você gosta de mim, não é?

O corpo de Helena enrijeceu.

Ela gostava de Bruno.

Gostava dele desde os seus vinte anos, e ele sabia disso. Mas, em todos esses anos, jamais havia perguntado. Agora, de repente, fazia essa pergunta? Helena achou que ele só podia estar louco. Não iria dizer algo tão humilhante.

Diante do silêncio dela, Bruno a pressionou ainda mais contra si, determinado a tomá-la.

No sofá, os dois se entrelaçavam. Helena agarrou os cabelos negros dele, arfando baixinho.

— Bruno, se acalme... Hoje não é o meu período fértil. Por mais que você tente, não vai conseguir me engravidar.

Ao ouvir isso, Bruno ergueu ligeiramente o olhar.

Os olhos profundos e sombrios dele se fixaram nela. O rostinho delicado e pálido, os fios negros úmidos espalhados pelo sofá marrom... A camisa masculina preta que usava já tinha escorregado de seu corpo, sem esconder mais nada...

Daquele jeito, ela era uma tentação pura.

Mas, inesperadamente, os olhos de Bruno ficaram avermelhados.

Com um gesto suave, ele pousou a mão sobre o ventre dela. A pele era macia, o abdômen liso e delicado.

Helena ergueu levemente a cabeça e, com a voz trêmula, repetiu:

Ela baixou o olhar para si mesma e, de repente, sorriu com ousadia. Passou os braços pelo pescoço dele, aproximando ainda mais o corpo do dele.

— Se você assinar, eu faço amor com você uma última vez. Pelo que vejo, você está precisando.

Bruno franziu a testa.

— Onde foi que você aprendeu esse tipo de barganha suja?

Helena riu de si mesma, com um toque de escárnio na voz.

— Bruno, sabe de uma coisa? Eu estou gostando dessa sensação de te envolver e pedir dinheiro. Durante anos, eu me matei de trabalhar... Para quê? No fim, você me chutou para fora do Grupo Glory como se eu fosse um estorvo. Se é assim, é melhor que eu simplesmente te peça dinheiro.

Bruno se afastou, se sentando no sofá. Pegou um maço de cigarros do bolso do paletó e acendeu um cigarro, com os olhos baixos e a expressão carregada.

Ele raramente fumava dentro de casa. Só isso já mostrava o quanto estava irritado.

Helena, por outro lado, estava furiosa.

Aquele desgraçado a segurou e a beijou no sofá por tanto tempo, deixando ela nesse estado lamentável, enquanto ele continuava impecável, de paletó e tudo!

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