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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 104

Bruno assentiu com a cabeça. Enquanto desabotoava o paletó, caminhou em direção ao saguão iluminado.

A mansão continuava igual, mas ele sentia que estava muito fria...

Provavelmente porque Helena não estava ali.

A empregada, tentando agradá-lo, pegou o paletó e comentou casualmente:

— Senhor, quer um prato de macarrão simples? Aprendi com a senhora a fazer aquele molho especial de carne.

Bruno parou por um instante:

— Nesses dois meses, a senhora voltou alguma vez?

A empregada balançou a cabeça.

Bruno se sentiu desolado, não perguntou mais nada e subiu direto para o escritório no segundo andar.

Tudo estava como antes.

A única diferença era uma intimação judicial sobre a mesa reluzente... A audiência seria depois de amanhã.

A janela do chão ao teto estava tão limpa quanto um espelho, refletindo a luz, e também a decadência de Bruno.

Ele vestia um terno feito sob medida, com o cabelo cuidadosamente penteado com pomada, tudo parecia impecável por fora, mas por dentro, ele estava devastado.

Bruno pegou um pacote de cigarro da mesa, tirou um e o acendeu lentamente.

A fumaça azulada se espalhou pelo ambiente...

Seus olhos nunca pareceram tão profundos.

Após metade do cigarro, ele tomou uma decisão. Bruno apagou a brasa, pegou o celular e discou um número que não ligava fazia tempo, dizendo:

— Manuel, vamos nos encontrar.

...

Meia hora depois, no restaurante Fonte Oculta da Cidade D.

Com poucas palavras, Manuel entendeu a mensagem: Bruno estava se preparando para enfrentá-lo.

Mas ele não se assustou. Pelo contrário, se aproximou de Bruno e ficou ao lado dele, observando a vista noturna da cidade.

Depois de um momento, Manuel disse com calma:

— Eu a salvei e estive ao lado dela todo esse tempo não para conquistá-la, mas para ajudá-la a sair de um casamento sem amor. Bruno, você não merece tê-la, não merece o amor dela. Você teria coragem de contar a ela o seu verdadeiro segredo? Teria coragem de falar sobre a existência de Melissa?

A noite parecia envolta em sombras misteriosas.

Toda a cidade parecia mergulhada em espectros e fantasmas.

Bruno, vestido de preto com elegância, estava iluminado lateralmente pela luz, seu perfil parecia uma pintura oriental de tinta e água, refinado como jade nobre.

Ele virou o rosto para Manuel, o olhar profundo:

— Sim, eu não mereço! Mas eu quero tê-la.

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