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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 117

Sábado, sete da noite, Bruno foi de carro buscar Helena. Enquanto ela ainda não havia descido, ele encostou no carro e ficou fumando.

Depois de dois cigarros, Helena finalmente apareceu.

Como era uma festa privada, Helena não estava excessivamente formal, usava um conjunto da Céline e joias discretas.

Bruno, no entanto, ficou muito satisfeito; a delicadeza de Helena bastava que apenas ele conhecesse.

Depois que ela entrou no carro, Bruno se virou sem querer e franziu levemente a testa. O decote de Helena era um pouco baixo demais, revelando discretamente seus contornos.

Ao apertar o cinto de segurança, seus olhos negros refletiam o charme masculino.

— O salão vai estar com o ar-condicionado forte. Vista meu paletó depois.

As intenções por trás daquele comentário... Como Helena não entenderia? Ela apenas sorriu com indiferença.

Bruno então acelerou suavemente, e durante o caminho conversou com gentileza. Helena, fria, pouco respondia, mas ele não se importava.

Às oito em ponto, o carro de luxo entrou na garagem de uma mansão, ali seria o evento daquela noite. Bruno desceu primeiro e foi abrir a porta para Helena.

Um ajudante correu até eles e cumprimentou com respeito:

— Sr. Bruno, o Sr. Valente já te aguarda há algum tempo.

Bruno sorriu levemente, entregou o convite ao rapaz e, segurando a mão de Helena, entrou com ela no salão iluminado.

No momento em que os dois apareceram juntos, o salão, antes barulhento, mergulhou num silêncio imediato.

Todos estavam surpresos. Bruno e Helena... Tinham reatado?

As pessoas sempre gostam de se aproximar de quem está por cima. Se eles estavam juntos de novo, Helena voltava a ser a Sra. Lima. De repente, aqueles que antes a tratavam com frieza agora a cercavam com entusiasmo.

Helena compreendia bem as regras do mundo social e não levava para o lado pessoal.

Naquela noite, Bruno estava particularmente elegante. Talvez fosse por estar ao lado de uma bela mulher, quando sorria, suas discretas covinhas apareciam, tornando-o ainda mais encantador.

Ele parecia acessível e educado. As damas da alta sociedade o chamavam simplesmente de “Bruno”, e ele não se incomodava.

Mas Helena o conhecia como ninguém. Ela não era como as outras mulheres, que se deixavam levar pelo charme dele.

Enquanto Bruno socializava, Helena pegou uma taça de champanhe e foi respirar um pouco no terraço.

Com carinho, ela passou a mão nos cabelos da menina e falou com doçura:

— Ir para o exterior pode ser bom. Você tem que se cuidar direitinho, viu?

Alice mordeu os lábios:

— A família vai ficar bem? E meu irmão... Ele também vai ficar bem, não vai?

Helena sentiu um aperto no peito, depois respondeu:

— Vai sim... Não vai mais acontecer nada.

Alice, por fim, não aguentou, ela se agarrou ao corpo de Helena e chorou convulsivamente. Estava arrependida, profundamente, jamais deveria ter se deixado levar, mas ela não conseguia se controlar.

Até mesmo naquela noite, ao ver Bruno, seu coração ainda disparava.

Ela estava com medo. Muito medo.

Helena, sempre compreensiva, a consolava com ternura. Ela entendia Alice, sabia que nada daquilo era culpa da menina.

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