— Bruno, quem você ama é a mim!
Fabrício olhou para Helena e murmurou:
— De onde saiu essa criatura?
Bruno batia com força no vidro do carro de Helena. Melissa se aproximou para puxar a manga da camisa dele.
Bruno fez um movimento brusco com o braço...
Melissa foi direto de encontro a uma placa de poste de sinalização. A estrutura de ferro cortou sua testa pálida. O corpo dela era frágil como papel e desabou no mesmo instante, desmaiando na hora.
Bruno ficou paralisado por um segundo. Em seguida, correu para pegá-la nos braços, chamando seu nome:
— Melissa! Melissa...
O rosto dela estava branco como a neve, os lábios tremiam.
O sangue escorria sem parar da testa.
Bruno levantou os olhos e olhou para o carro de Helena, depois para Melissa em seus braços. Cerrou os dentes, abriu a porta de seu próprio carro, colocou Melissa dentro e acelerou em direção ao hospital.
Ele queria passar a vida com Helena, mas não podia deixar Melissa em perigo!
Dentro do carro, Fabrício virou o rosto, perguntando:
— É a amante daquele hipócrita?
Helena, ainda com os olhos umedecidos, respondeu:
— Não se meta na minha vida.
Fabrício logo se exaltou:
— Você ainda gosta dele, é isso? Qual a graça de um cafajeste desses? Quer saber? Gosta de mim, vai! Minha família também é rica, eu sou jovem, bonito, com certeza mais saudável que ele. Além disso, eu sou um inútil, então no futuro, quem manda na família Braga é você. Isso ia fazer o Bruno morrer de raiva.
Helena virou o rosto e o olhou em silêncio.
Demorou um pouco antes de dizer, com sarcasmo:
— Você sonha alto, hein!
Fabrício pisou no acelerador, mas não desistiu, continuando:
— Eu estou falando sério! Eu nunca me importei tanto com uma mulher como me importo com você. Você devia se sentir honrada, sabia?
Helena simplesmente o ignorou.
Depois do que aconteceu, ela não queria preocupar a mãe e disse iria dormir no próprio apartamento esta noite.
Desligou o celular, não contou a ninguém onde estava, e subiu até o topo do prédio, sozinha, para digerir em silêncio as feridas que aquele amor havia deixado...
Toda vez, ela repetia para si mesma:
“— Helena, já passou.”
— Nem nos meus sonhos!
...
Cidade D, Hospital Conceição, ala VIP.
Melissa, após atendimento médico, estava fora de perigo.
Bruno estava no corredor, ligando sem parar para o celular de Helena.
Mas o celular dela, obviamente, permanecia desligado.
Ela não voltou para a casa da família Cunha, nem para a casa nos arredores da cidade. Bruno estava inquieto e decidiu procurá-la.
Melissa já estava bem, e ele sentia que era hora de resolver tudo com ela de uma vez.
Dentro do quarto, Bruno falou com calma sobre sua decisão:
— Assim que você melhorar, vou te levar de volta para Genebra. Não volte mais para Cidade D, esse foi o acordo que fizemos. Melissa, me desculpe... Eu já tenho alguém que amo.
Melissa ficou pálida.
Bruno lançou a ela um olhar profundo, então se virou e saiu.
No segundo seguinte, foi agarrado por trás. Melissa o envolveu pelas costas, chorando baixinho:
— Bruno, não vai embora! Não vá... Eu não vou deixar você ir atrás dela!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
Acho extremamente injusto só liberar duas páginas minúsculas por dia. As primeiras são maiores agora da 370 em diante são muito pequenas. Não é justo. A gente paga pra liberar as páginas para leitura e só recebe isso. Como o valor que eu já paguei pra liberar poderia comprar 2 livros na livraria...
O livro acabou ou não? Parei na página 363...
Acabou??...
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...