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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 170

Harley saiu do hospital e voltou correndo para casa. Assim que o carro parou, ela perguntou ao Kleber:

— Onde está o Tomás?

Kleber, segurando o riso ao ver o estado dela, apontou para o escritório da casa e disse:

— Está conversando com o Sr. Vitor.

Harley nem se importou com a aparência. Naquele momento, seu coração só pensava no netinho.

No escritório do segundo andar, o aroma de chá pairava no ar. Tomás e Vitor estavam discutindo negócios. Com Bruno fora por dois meses, a empresa estaria cheia de coisas para resolver, era necessário que alguém de confiança assumisse o comando. A proposta de Tomás era que Vitor fosse trabalhar na empresa.

Os dois conversavam quando Harley, descabelada e tropeçando de ansiedade, entrou de supetão e soltou um grito aflito:

— Tomás!

Tomás levou alguns segundos para reagir, repreendendo:

— Desse jeito, vão pensar que seu marido morreu!

Harley só então viu Vitor ali e ficou um pouco sem jeito, murmurando:

— Ah, o cunhado também está aqui. — Ela prendeu o cabelo rapidamente e disse a Tomás. — Temos uma boa notícia na família. A Helena está grávida.

— O quê?! — Tomás se levantou num pulo. — E o Bruno? Ele foi para o exterior! Como é que vai ser isso?

Vitor também achou a situação complicada.

Foi então que Harley começou a se achar. Ela caminhou até o marido, pegou uma xícara de chá, tomou um gole e disse com o nariz todo empinado0:

— Assim que soube da notícia, mandei o Valdomiro me levar ao aeroporto e consegui impedir o Bruno de embarcar. Tomás, você nem imagina o sufoco que foi, o Bruno já estava na área de embarque, mas mesmo assim eu consegui interceptá-lo!

Ao chegar nesse ponto, o rosto de Harley brilhava de satisfação, ela estava visivelmente orgulhosa.

Tomás, tomado por alegria e alívio, segurou a mão da esposa:

— Você fez muito bem.

Vitor também elogiou:

— Cunhada, você foi corajosa e sábia.

Bruno estava ajoelhado em frente à Mansão dos Cunha.

David, para evitar constrangimentos, havia se escondido. Agnes estava despejando toda sua raiva em Bruno, não apenas o insultava, como também amaldiçoava toda a família Lima, incluindo sua mãe e seus antepassados.

Tinha chovido à tarde, e Bruno continuava ajoelhado diante do portão.

Sua camisa preta estava completamente encharcada, grudada no corpo. Seu rosto bonito, suas sobrancelhas marcantes, tudo estava coberto de gotas.

Fabrício trouxe um banquinho e ficou do lado, assistindo à cena e comendo pipoca, como quem assiste a um espetáculo. “O falsos moralista finalmente teve o seu dia!”

Harley ficou com o coração despedaçado, olhou para o marido com os olhos cheios de lágrimas, chamando:

— Tomás...

Ela estava arrasada, e Tomás mais ainda. Afinal, Bruno era seu filho mais estimado. Ver ele ali, ajoelhado humildemente na porta dos outros, enquanto os empregados passavam e cochichavam, era demais para ele.

Mas, mesmo assim, Tomás se manteve firme. Com o semblante duro, disse à esposa:

— Deixa ele ajoelhado, ninguém pode ajudar! Ele merece. Se ele errou, então tem que pagar por isso.

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