Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 326

Fizeram várias vezes, foi intenso e satisfatório. A noite estava silenciosa, e a mulher permanecia deitada no colo do homem, ainda imersa nas sensações recentes.

Bruno se levantou levemente, abrindo naturalmente a gaveta da cabeceira. Ele se lembrava de que havia dois maços de cigarro ainda fechados lá dentro, mas, ao pegá-los, decidiu recolocá-los de volta.

Ele baixou o olhar para a mulher em seus braços, o semblante sereno. As lembranças eram amargas, mas o que ele tinha agora em seus braços era o mais real. Ele sabia que precisaria passar a vida inteira compensando Helena, cuidando dela, fazendo ela feliz, criando os filhos juntos.

Claro, por causa do projeto de licitação, ele ainda não queria divulgar a recuperação de sua memória. Ele planejava dar um golpe mortal em Elder. Bruno já não era mais competitivo por vaidade, agora agia pelo bem maior, e também pelo prazer do casal.

Sem saber disso, Helena talvez se sentisse um pouco mais leve. Em seu coração, ela ainda não havia se libertado totalmente das dores e do passado.

A mulher em seus braços se mexeu levemente. Helena despertou, mas não se levantou imediatamente. Ela permaneceu tranquila, apoiada no peito do homem. Após um tempo, Bruno inclinou a cabeça:

— Em que está pensando?

— Pensando na licitação, e... — Helena se lembrou da mulher que estava no carro de Elder.

Isso era realmente um pouco irritante... Afinal, era questão da família Lima e também do Grupo Glory. Ela quis comentar, mas olhou para o semblante inofensivo de Bruno e decidiu não falar. Bem, mesmo que falasse, ele não poderia tomar a decisão.

O pomo-de-Adão de Bruno se moveu, ele disse:

— Eu vou te ajudar.

Helena ergueu o corpo delicado, os cabelos negros envolvendo a pele clara, elegante e bonita. Mesmo depois de três filhos, sua aparência permanecia impecável, o tempo apenas lhe conferia serenidade e gentileza. Ela encarou Bruno, perguntando:

— Vai me ajudar?

O homem, com olhos profundos e negros, perguntou de volta:

— Não acredita?