Eduardo carregava dentro de si um fogo ardente, precisava superar Elder.
Numa manhã, Helena iniciou a reunião geral do grupo. Cinco minutos se passaram e o assento de Eduardo ainda estava vazio. Helena olhou para Bruno, murmurando:
— Vai até o depósito ver.
Bruno assentiu, super disposto a obedecer à esposa. Em poucos minutos, destravou a fechadura biométrica do depósito e entrou. O lugar estava silencioso, mas havia o som de uma respiração suave.
Eduardo, exausto, dormia no depósito, abraçado com força ao robô modelo de Bruno. A cena deixou Bruno arrepiado.
O pequeno barulho não o acordou. No sonho, Eduardo ainda murmurava ordens ao robô:
— Bruno, você sentiu saudades de mim?
Ouvindo isso, Bruno lhe deu um soco, gritando:
— O sol já está ardendo e você ainda sonhando? E outra, para de falar essas coisas nojentas para o robô, dá arrepios!
Eduardo enfim acordou. Ele se sentou, havia três botões da camisa abertos, todo largado.
— Já é hora do trabalho? Passei a noite em claro, mas finalmente escrevi o código adequado.
Bruno ergueu o robô, sentindo que estava se sacrificando demais. Se isso entrasse em produção, quantas pessoas não iriam se fantasiar com ele? Só de pensar, já sentia calafrios...
Eduardo abotoou a camisa e, percebendo o olhar dele, zombou:
— Dormi uma semana inteira no depósito, não me diga que agora, na reta final, você vai bancar o recatado.
— Fique tranquilo, meu primão! — Bruno lhe deu segurança. — Se alguém for falhar, com certeza não vai ser eu.
Eduardo lançou um olhar de desdém para ele, zombando:
— Verdade, você sempre foi movido a dinheiro. Um projeto de vinte bilhões, como deixaria escapar?
Bruno, com voz suave, respondeu:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
O livro acabou ou não? Parei na página 363...
Acabou??...
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...