Quando Bruno voltou para a mansão, o céu já tinha escurecido, a limusine preta brilhava sob o crepúsculo. A porta se abriu e os três filhos correram para ele.
Bella corria rapidamente na frente. Gonçalo seguia atrás, ele já tinha crescido um pouco e trazia a irmãzinha no colo. Sofia, no colo do irmão, estendeu os bracinhos, gritando pelo pai. Qualquer cansaço desapareceria diante daquela cena.
Bruno abraçou cada uma das crianças e, por último, segurou Sofia no colo, beijando o rostinho da pequena. Ele perguntou:
— E a mamãe?
Sofia, redondinha e fofa, apontou para o andar de cima:
— Mama... Lê.
Bruno brincou com os filhos por um tempinho, depois os entregou às babás e subiu para o quarto principal.
Ao abrir a porta, a luz amarela iluminava a sala. Helena usava um vestido floral, com cabelos soltos, concentrada em ler um clássico. Seu rosto delicado emitia uma leve luminosidade.
Bruno sentiu o coração disparar. Ele se aproximou e perguntou em voz rouca:
— O que está lendo? Até onde chegou?
Helena ergueu os olhos. O homem, elegante e maduro, parecia ainda mais impressionante sob a luz. Ela ficou admirando seu rosto, concentrada. Bruno segurou seu queixo, deu um selinho nela e sorriu, perguntando:
— Com essa cara, estou qualificado para ser o homem mantido pela Presidente Helena?
— Até que sim. — Respondeu Helena, sorrindo. Ela se encostou no ombro dele e leu um trecho para ele com um tom bem suave, depois recomendou. — Esse livro é muito bom, você também devia ler quando tiver tempo.
Bruno recostou no sofá, massageando a testa e fingindo reclamar:
— Trabalho infinito na empresa, reuniões intermináveis... Como eu poderia fugir para descansar como a minha querida Sra. Lima?
Ele apertou a cintura fina dela, que já tinha carne macia, muito agradável ao toque. Bruno estava satisfeito.
Enquanto brincavam, Shawn bateu na porta, dizendo:
— Sr. Bruno, sua encomenda chegou.
Ele foi até a porta e recebeu a caixa. Helena perguntou naturalmente:
— O que é?
Bruno sorriu, abriu a caixa de veludo quadrada. Dentro, havia um colar da Dior, precioso e deslumbrante.
Ele colocou o colar no pescoço de Helena, depois a abraçou por trás e sussurrou de forma sensual:
— Gostou? Lembro que você tem um relógio da mesma linha, podem combinar para usar. É perfeito para tomar um chazinho com as amigas.
Helena tocou o colar e sorriu:
— Dois mil e poucos reais só para tomar um chá, exagerado demais, não?
Bruno lhe roubou um beijo, murmurando:
— Sra. Lima, nada seria exagerado em você.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
O livro acabou ou não? Parei na página 363...
Acabou??...
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...