Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 374

Maíra, sem muita coragem, respondeu:

— Sim...

Eduardo encarou a placa indicando o 32º andar e, após alguns segundos, soltou uma risada fria:

— Ela realmente se superou! Ainda não basta se enrolar com um Elder.

Nesse momento, Katrina se aproximou, o som dos saltos ecoando firmemente.

— Eduardo. — Em poucos segundos, ela chegou diante dele, lançando um olhar rápido para trás. — Aquela garota agora há pouco me pareceu tão familiar, é como se eu já tivesse visto ela em algum lugar.

— Você está vendo coisas. — Eduardo permaneceu impassível.

— Eduardo...

Katrina lançou um olhar à secretária Maíra, mas Eduardo continuava indiferente:

— Não íamos para a reunião? Desde quando se preocupa com uma funcionária comum?

Os dois seguiram à frente, enquanto Maíra vinha logo atrás.

No íntimo, Maíra refletia: "Essa assistente Katrina, recém-chegada da Inglaterra, tem todo o ar de dona do Grupo Yael. Mas o nome 'Yael'... Que coincidência estranha! Quando o Sr. Eduardo fundou a empresa, será que percebeu que usou as iniciais de Yasmin Araújo e Eduardo Lima? O Amor é tão profundo que escapou até na fundação da companhia?"

Maíra, obviamente, não ousaria comentar isso em voz alta. Afinal, ela era apenas uma funcionária.

A reunião correu sem problemas, e o humor de Eduardo se elevou um pouco. Mas, ao sair, se deparou novamente com aquela jovem parecida com Yasmin, ainda com aquele olhar lacrimoso. Parecia até que o Grupo Yael maltratava os funcionários.

De volta ao escritório, Eduardo ordenou à secretária:

— Demita aquela funcionária nova.

Maíra não resistiu a uma provocação:

— Eu achei que o Sr. Eduardo quisesse uma substituta.

Eduardo folheava documentos, respondendo com naturalidade:

— Pessoas não são como hamsters para serem substituídas assim.

— Entendido, vou providenciar já. — Assentiu Maíra.

Mas ao alcançar a porta, prestes a girar a maçaneta, ouviu a voz do patrão mudando de ideia:

— Deixe ela ficar. Só não deixem ela vir ao andar superior, me irrita só de ver.

Maíra guardou as dúvidas para si, sem ousar questionar.

Sozinho, reclinado na poltrona de couro, Eduardo mergulhou em pensamentos: "A Yasmin não está querendo se encontrar com aquele pretendente? Se gostar do sujeito, quem sabe eu mesmo presenteie o rapaz com uma cunhadinha jovem e ambiciosa... Até que seria divertido."

No fim do expediente, Eduardo desceu com a Maíra.

No saguão, Ingrid aguardava, nervosa. Quando o viu, correu ao seu encontro e falou:

— Sr. Eduardo, eu sei do seu passado com minha irmã, também sei que o nome dessa empresa guarda as iniciais dela. Eu... Eu fiquei muito emocionada.

Em volta, funcionários já cochichavam.

Eduardo parou diante da garota, que parecia pura e inocente. Sem mostrar impaciência, respondeu com surpreendente calma:

— O que houve entre mim e sua irmã já é passado. De agora em diante, cada um segue sua vida. Aliás, esqueci de te contar que amanhã ela tem um encontro, o rapaz é de ótima família. Se você está querendo procurar seu cunhado, escolheu o homem errado.

— O quê? Como ela pôde fazer isso? — Ingrid exclamou.

A cena teatral quase fez Maíra rir alto.

"O Sr. Eduardo é mesmo maquiavélico."

Eduardo lhe lançou um olhar de advertência, depois ignorou Ingrid, seguindo até o estacionamento. Ele se sentou em seu Rolls-Royce prateado, cujo brilho arrancou suspiros de Ingrid, que pensava: "Então esse é o verdadeiro mundo da elite."

No carro, Eduardo ajeitou o paletó e sorriu de canto.

"Acha que sou maquiavélico? Apenas aprendi com meu querido priminho."