Naquela noite, Eduardo bebeu até cair em um clube de lazer.
O gerente estava feliz, porque tinha vendido oitenta mil reais em vinho, mas também estava preocupado, porque o Sr. Eduardo parecia tão frustrado que estava prestes a destruir o lugar a qualquer momento. Mandou então a acompanhante de bebida mais esperta do clube tentar acalmá-lo.
Era Tina, uma antiga conhecida de Eduardo.
A jovem, de corpo esguio, se sentou ao lado dele. Eduardo se recostava no sofá, o rosto estava corado pelo álcool, o pomo-de-Adão subia e descia. Era um homem de aparência irresistível, deixando Tina ruborizada e com coração acelerado, mas ela não ousou alimentar esperanças, falando com doçura:
— Posso beber com o senhor. Se quiser conversar, posso ouvir e, quem sabe, te aconselhar...
Eduardo abriu os olhos, apenas uma fresta, e olhou para ela longamente.
Ele se lembrava dela, a acompanhante de bebidas que tinha um pouco dos traços da Helena. Foi por isso que a Yasmin ficou com rancor dele durante muito tempo, sem jamais perdoá-lo. Se ela não tivesse sido tão orgulhosa naquela época, talvez estivessem juntos hoje, felizes.
Eduardo se inclinou em direção à mesa e bebeu mais um copo inteiro de vinho, como se fosse água.
Tina, atônita por um instante, se apressou em servir mais e continuou tentando dissuadi-lo. Obviamente, em vão.
De madrugada, Eduardo desabou. O gerente ligou para Katrina, pedindo que o buscasse.
Katrina chegou por volta das duas da manhã. As luzes da cidade já se apagavam, até o clube já estava silencioso. O corredor era longo e frio.
Eduardo jazia inconsciente no camarote, e uma jovem o amparava. Vendo a cena, Katrina, já irritada, perdeu o controle e deu um tapa na moça, xingando:
— Sua vadia!
Tina se sentiu muito injustiçada pelo tapa, mas não ousou reagir. O gerente suspirou, mas ele sabia que não podia confrontar uma cliente, ainda mais uma cliente como Katrina, então explicou, forçando um sorriso:
— Foi só uma companhia para beber, nada além disso.
Katrina o ignorou, só tinha olhos para Eduardo. Ela se ajoelhou diante dele, morrendo de dó enquanto murmurava:
— Como pôde beber tanto assim? Vamos, eu te levo para casa.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco
Acho extremamente injusto só liberar duas páginas minúsculas por dia. As primeiras são maiores agora da 370 em diante são muito pequenas. Não é justo. A gente paga pra liberar as páginas para leitura e só recebe isso. Como o valor que eu já paguei pra liberar poderia comprar 2 livros na livraria...
O livro acabou ou não? Parei na página 363...
Acabou??...
Agora me diz porque fazer propaganda de um livro e não postar sequer uma atualização…...