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Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 397

Naquela noite, Eduardo bebeu até cair em um clube de lazer.

O gerente estava feliz, porque tinha vendido oitenta mil reais em vinho, mas também estava preocupado, porque o Sr. Eduardo parecia tão frustrado que estava prestes a destruir o lugar a qualquer momento. Mandou então a acompanhante de bebida mais esperta do clube tentar acalmá-lo.

Era Tina, uma antiga conhecida de Eduardo.

A jovem, de corpo esguio, se sentou ao lado dele. Eduardo se recostava no sofá, o rosto estava corado pelo álcool, o pomo-de-Adão subia e descia. Era um homem de aparência irresistível, deixando Tina ruborizada e com coração acelerado, mas ela não ousou alimentar esperanças, falando com doçura:

— Posso beber com o senhor. Se quiser conversar, posso ouvir e, quem sabe, te aconselhar...

Eduardo abriu os olhos, apenas uma fresta, e olhou para ela longamente.

Ele se lembrava dela, a acompanhante de bebidas que tinha um pouco dos traços da Helena. Foi por isso que a Yasmin ficou com rancor dele durante muito tempo, sem jamais perdoá-lo. Se ela não tivesse sido tão orgulhosa naquela época, talvez estivessem juntos hoje, felizes.

Eduardo se inclinou em direção à mesa e bebeu mais um copo inteiro de vinho, como se fosse água.

Tina, atônita por um instante, se apressou em servir mais e continuou tentando dissuadi-lo. Obviamente, em vão.

De madrugada, Eduardo desabou. O gerente ligou para Katrina, pedindo que o buscasse.

Katrina chegou por volta das duas da manhã. As luzes da cidade já se apagavam, até o clube já estava silencioso. O corredor era longo e frio.

Eduardo jazia inconsciente no camarote, e uma jovem o amparava. Vendo a cena, Katrina, já irritada, perdeu o controle e deu um tapa na moça, xingando:

— Sua vadia!

Tina se sentiu muito injustiçada pelo tapa, mas não ousou reagir. O gerente suspirou, mas ele sabia que não podia confrontar uma cliente, ainda mais uma cliente como Katrina, então explicou, forçando um sorriso:

— Foi só uma companhia para beber, nada além disso.

Katrina o ignorou, só tinha olhos para Eduardo. Ela se ajoelhou diante dele, morrendo de dó enquanto murmurava:

— Como pôde beber tanto assim? Vamos, eu te levo para casa.

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