Entrar Via

Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco romance Capítulo 413

A noite caía espessa como tinta.

Dentro da van preta, Yasmin sentia o ar pesado demais e abaixou o vidro. Lá fora, o trânsito formava um fluxo interminável de luzes, havia o movimento vivo da cidade, o sopro do mundo comum.

O motorista percebeu o humor sombrio dela e disse em voz baixa:

— Fique tranquila, senhora. O que aconteceu há pouco... Eu não vou comentar nada com o Sr. Freitas.

Yasmin ficou um instante em silêncio, depois respondeu calmamente:

— Está tudo bem.

Ela se recostou no banco de couro e puxou o casaco de pele sobre os ombros, buscando um pouco de calor. Na frente, Dalila se desculpava em voz baixa.

Por um momento, Yasmin ficou perdida em seus pensamentos. O celular vibrou duas vezes e a tela acendeu, depois se apagou. Só muito tempo depois ela o pegou para ver.

Era uma mensagem de Eduardo: [Parabéns.]

Aquela palavra cravou como uma facada em seu peito. Yasmin esboçou um sorriso vazio.

Os que feriam, muitas vezes, nem percebiam que feriram.

...

Meia hora depois, o carro entrou lentamente na mansão da família Freitas. Dalila ajudou Yasmin a descer e perguntou baixinho:

— Quer que eu te acompanhe até o quarto?

— Vá descansar cedo. — Respondeu Yasmin, balançando a cabeça.

Dalila sentiu um aperto no peito, arrependida.

Yasmin tocou seu rosto, num gesto afetuoso, e acrescentou:

— Não foi culpa sua.

— Então a senhora também descanse logo. — Murmurou Dalila, e se despediu.

Yasmin sorriu e a acompanhou com o olhar até ela desaparecer.

Ao se virar, encontrou Amélia, que lhe contou em tom cúmplice:

— O Ian errou muita coisa na lição de casa e levou uma bronca do pai, está no quarto, chateado. Eu levei um lanche para ele, mas nem tocou. Ainda assim, o menino é bom, desceu para me ajudar a arrumar o cabo da televisão.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Depois que Fui Embora, o Canalha Ficou Louco