Desculpa！Não Sou Teu Canário romance Capítulo 1

Yeda Madeira foi pressionada contra a porta do vestiário, com o homem atrás dela apertando seu pescoço e virando sua cabeça para lhe dar um beijo feroz. Ela respirava com a boca levemente aberta, ofegante.

"Gostou?" Ele perguntou com um sorriso malicioso e provocador.

Lá fora, passos rápidos passavam pelo corredor.

O celular vibrava aos seus pés, sendo chutado para mais longe por ele.

"Concentre-se."

Yeda Madeira olhou através da janela, observando os fogos de artifício explodirem no céu, visivelmente distraída.

O homem soltou um tsk, zombeteiro: "Ainda é tão inútil."

Ela pegou suas roupas do chão e apressou-se de volta ao salão principal pelo corredor do depósito.

O gerente estava claramente descontente com o seu atraso.

"Hoje é a festa de aniversário da filha dos Azevedo, consegui essa oportunidade para você com dificuldade. Uma noite aqui vale por um mês de trabalho lá fora, então se apresse."

Yeda Madeira forçou um sorriso, agradecendo apesar da dor nas costas e nas pernas.

Assim que as empregadas entraram, Yeda Madeira se destacou instantaneamente, atraindo a atenção de todos no salão.

Com sua beleza natural e uma aura de sedução, ela possuía um rosto de pura inocência, despertando o desejo de dominá-la sobre a mesa de café.

Os murmúrios corriam ao seu redor.

Ao servir as bebidas, a minissaia da empregada levantou, revelando suas longas pernas. Um pouco mais, e tudo estaria à mostra, deixando todos curiosos por saber o que ela estava usando por baixo.

Os olhares masculinos mal podiam se conter.

"Vulgar e promíscua."

Algumas mulheres riam baixinho. "Yeda Madeira, seu patrocinador não está te pagando mais?"

Os outros funcionários olharam para ela com surpresa.

Mas ela permaneceu imperturbável, levantando os olhos para o homem sentado no centro da mesa.

O homem mais rico da Cidade Oceano, Teodoro Uchoa.

Talvez ela estivesse cansada dele?

O homem cruzou as pernas, sentado na sombra, observando Yeda Madeira com um olhar gelado.

Ele apertou algo em sua mão.

Yeda Madeira tropeçou, quase caindo de joelhos. Esse homem era realmente detestável, tendo-a intimidado no vestiário e ainda usando aquilo para torturá-la.

"Sem dinheiro? Quem te deu a audácia de sair com essa saia para todos verem?"

"Ninguém. Só queria que vissem," Yeda Madeira resistia ao desconforto em seu corpo.

Ela sempre foi obediente e sensata, mas hoje sua resposta saiu mais afiada. Teodoro, por instinto, franzia a testa e desligava o aparelho.

"Eram cinquenta milhões, e ainda tem aquela casa na praia que você tanto gosta. Daqui a pouco eu peço para o Gilson Fonseca transferir para o seu nome. Estou muito ocupado, então, por favor, sem birras." Ele finalmente cedeu, adotando um tom mais suave. Parecia bastante satisfeito, especialmente ao vê-la naquela situação tão desesperada. Isso o deixava ainda mais contente.

Yeda Madeira adorava dinheiro, isso todo mundo sabia.

Desde que a quantia fosse alta o suficiente, ela se tornaria o Canário mais obediente.