Desculpa！Não Sou Teu Canário romance Capítulo 159

Em todo o camarote, reinava um silêncio absoluto.

De repente, Sebastião deu um tapinha no ombro de Teodoro, que olhou de lado para a mão grande e ousada que o estava tocando.

Seguindo a mão forte, Teodoro se virou para olhar o rosto de Sebastião.

Com um sorriso que fechava seus olhos, Sebastião brincou com os presentes: “Nosso Teodoro aqui adora uma brincadeira”.

Logo após, com um tom mais sério, virou-se para o garçom e reclamou: “O que está esperando? Prepare outra rodada de bebidas para nós.”

Os garçons se apressaram, uns trazendo pratos, outros trocando talheres e copos.

Clarice, por sua vez, não queria mais ficar em seu lugar.

Ela queria se sentar ao lado de Teodoro.

“Teodoro, vou pedir alguns de seus pratos favoritos, ok?”.

Sem esperar pela resposta de Teodoro, Clarice adotou a postura de uma anfitriã, dizendo: “Vou mudar meu assento para cá”.

“Não esperávamos que o presidente Uchoa estivesse aqui hoje, que surpresa agradável.”

“Sra. Jardim, pode ficar tranquila que vamos cuidar muito bem da senhora.”

“Eu já vi o currículo e o portfólio da Senhora Clarice, e acredito sinceramente que ela tem um talento nato para isso.”

As palavras fluíam dos diretores e artistas que pareciam tão distantes na tela da TV, todos tentando impressionar Teodoro.

Yeda Madeira mal podia conter seu riso diante da situação.

Sebastião sentou-se confortavelmente e, quando Yeda Madeira estava prestes a se levantar, foi gentilmente impedida por Sebastião.

“Qual é a pressa? Olha só a dona Clarice, a beleza e o charme que ela traz só melhora o ambiente." - concluiu Sebastião, olhando para os outros: “Não é mesmo?”

Clarice observava friamente, com um sorriso sarcástico. Yeda Madeira, agora você já sabe o seu lugar, não é mesmo?

O Teodoro ainda se preocupa mais comigo. Afinal, mesmo depois de me ofender, Teodoro fez questão de me trazer de volta, sem nunca mudar meu tratamento.

Ele até me introduziu no mundo do entretenimento, enquanto você, Yeda Madeira, não passa de uma amante que nunca pode ser vista em público.