Desculpa！Não Sou Teu Canário romance Capítulo 39

"Não precisa," Yeda Madeira de repente falou.

O homem largou o telefone e a encarou.

A voz de Yeda Madeira ainda estava nasalada, "Eu não quero que me vejam assim."

Teodoro, franzindo a testa, continuou a falar ao telefone: "Traga-o o mais rápido possível."

"Já lhe disse, não quero ser visto."

"Vou cuidar de você, ok?" Teodoro disse, encerrando a ligação, Yeda Madeira apertou os lábios: "Então peça para trazerem outra pílula do dia seguinte".

A atmosfera ao redor do homem ficou imediatamente tensa: "O quê? A febre o deixou confuso? Você acha que está muito bem de saúde, não é?"

Yeda Madeira respondeu irritada: "Você não se protegeu direito, e se? O que aconteceria?"

"Estou preocupado com a sua saúde e ainda sou o culpado, Yeda Madeira!"

Ela encolheu os ombros e imediatamente silenciou.

Teodoro odiava quando ela o olhava dessa maneira, como se ele fosse o problema.

A empregada rapidamente trouxe o caldo.

Teodoro o trouxe pessoalmente, "Toma."

Dessa vez, Yeda Madeira não discutiu, pois agora sua saúde era fundamental, ficar doente significava gastar dinheiro com tratamento e ela não podia desperdiçar.

Vendo-a bebericar obedientemente seu caldo, Teodoro finalmente disse: "Idiota, você não poderia simplesmente ligar para o Gilson Fonseca?"

"Você não me bloqueou?"

"Ah, agora você é a vítima, não é?" Claramente foi ela quem o bloqueou primeiro, agora parecia ser ele.

Naquela época, Yeda Madeira estava ansiosa para se separar e, além disso, ele tinha outra pessoa, então por que se preocupar com a separação?

Yeda Madeira segurou a mão dele, "Teodoro, por favor."

"Você acha mesmo que vou cair nesse seu jogo?" Teodoro pensou por um momento, "Espere aqui."

Ele se levantou e saiu, deixando Yeda Madeira ansiosa, sem saber o que ele estava planejando fazer.

Não demorou muito para Teodoro voltar, jogando um contrato na frente dela, "Assine aqui, eu vou resolver o problema com a família Norberto e conseguir a guarda da sua avó para você."

Yeda Madeira examinou o contrato cuidadosamente, percebendo que não havia cláusulas abusivas, era apenas um simples acordo para que ele atuasse como seu representante na transferência de custódia.

Rapidamente, ela preencheu seu nome na área de assinatura.

Teodoro, segurando o fino pedaço de papel, sorriu levemente: "Vá dormir".

Ele levantou o cobertor e se deitou.

Yeda Madeira não tinha dormido com ele nos últimos dias, agora ele estava deitado ao seu lado, seu corpo inteiro resistindo ao contato dele.