Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 11

Fabiano estava parado do lado de fora, trajando um elegante terno preto sob medida, com uma postura ereta e uma silhueta esguia que exalava uma aura de abstinência.

Ele tinha as mãos enfiadas nos bolsos, lançando um olhar desinteressado e casual para João e a mulher que estava com ele, franzindo levemente a testa com uma voz fria.

"O que você está aprontando, hein?"

Natália levantou os olhos reflexivamente ao ouvir a voz e seu coração desacelerou um pouco quando encontrou os olhos claros e indiferentes de Fabiano.

Era ele!

Ele era o... o tio de João?

João segurou com força os ombros de Natália com força, sorrindo um pouco culpado, "Não é nada, essa é minha namorada, estamos apenas nos divertindo."

"Namorada?"

Fabiano mastigou essas palavras, seu olhar pousando sutilmente no rosto de Natália.

Ela estava maquiada naquele dia, bochechas levemente avermelhadas, os cílios finamente enrolados, os olhos grandes e lacrimejantes cheios de pânico, e os olhos vermelhos, como um coelho intimidado.

Natália se debatia, tentando se libertar do aperto de João, e rapidamente contestou, "Eu não sou namorada dele..."

"Tenho que falar tão claramente, tio? Não transo há muito tempo., chamar uma colega para passar a noite. E eu pago a ela."

João interrompeu Natália antes que ela pudesse terminar, já puxando-a para ir embora.

Ele havia encontrado Fabiano várias vezes naquele clube, e cada um seguia seu caminho; seu pequeno tio não era alguém que gostava de se meter em assuntos alheios.

Natália foi arrastada tropeçando, e quando passou por Fabiano, ele subitamente estendeu a mão, agarrando seu pulso.

"Tio, o que você está fazendo?" João não entendeu a sua intenção.

"Vá embora," foi a única palavra de Fabiano.

"Mas ela..."

João estava prestes a dizer outra coisa quando Fabiano jogou uma faca de olho frio em seu rosto e ele instantaneamente não ousou fazer um movimento.

"Se houver uma próxima vez, pedirei ao seu pai para quebrar suas pernas," Fabiano ameaçou friamente.

João perdeu a vontade de discutir, lançando um olhar ressentido a Natália antes de se virar e ir embora, relutantemente.

O banheiro finalmente ficou silencioso, restando apenas os dois frente a frente.

Fabiano baixou o olhar, observando-a de cima a baixo: uma camisa branca, saia curtíssima, com um laço no pescoço, um uniforme típico para vender bebidas.

"Eu... eu vim trabalhar," Natália explicou prontamente, "Obrigada por me ajudar agora há pouco."

Fabiano não falou muito, mas saiu do banheiro e se encostou no corredor silencioso, um local mais apropriado para conversar.

Ele acenou para ela com um gesto, e Natália se aproximou.

"Eu... eu não."

Ela sentiu que ele havia entendido algo errado e era necessário explicar claramente.

Natália falou com um tom baixo, "Eu Quero economizar os cinquenta mil para te devolver."

Ela era um tanto teimosa, só se sentia confortável ganhando dinheiro dentro da lógica que compreendia; ela pediu cinquenta mil, mas ele deu cem mil.

Ela sempre sentiu que essa lógica estava errada e queria devolver o que era dele.

Ao ouvir isso, Fabiano a olhou de maneira inescrutável, franzindo levemente a testa.

Essa universitária está faltando com o senso comum?

Será que ler tanto a deixou tola?

"Você precisa devolver?" Ele apertou os olhos, avaliando o corpo dela de cima a baixo.

O uniforme de trabalho do clube foi desenhado para se ajustar perfeitamente ao corpo, delineando as curvas que se destacavam. Ela possuía um busto volumoso, quadris salientes, uma cintura tão fina que poderia ser envolvida por uma só mão, e suas pernas eram longas e retas. As bochechas ainda mantinham a inocente gordura de bebê, uma mistura de pureza e desejo, o que o fez lembrar-se da noite que tiveram juntos há uma semana.

Contudo, Natália acenou afirmativamente com convicção: “Sim, tenho que devolver.”

Fabiano abaixou as sobrancelhas e se aproximou dela com força, envolvendo todo o seu corpo em sua sombra, seus olhos extremamente escuros e profundos fitavam seu rosto, e com uma voz rouca, ele propôs:

“Então, Que tal passar mais uma noite comigo como pagamento, o que acha?”