Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 111

Talvez sejam as famílias dos que trabalham aqui?

Natália pensava consigo mesma, não eram poucos os que vinham trabalhar no País T, muitos trazendo suas famílias, parecia que o local era bastante próspero.

...

À tarde, Leandro levou Natália em seu próprio carro para visitar o Grande Palácio, a Igreja do Buda Dourado, o Templo do Dragão e uma série de outros pontos turísticos.

As construções desses lugares possuíam o estilo emblemático do País T, com seus telhados pontudos que se estendiam para o céu, os palácios alvos puros e imaculados, sagrados, majestosos e imponentes, engenhosos...

Cada tijolo e estrutura estava impregnado de um charme estrangeiro, inspirando uma admiração inalcançável.

Natália ficou hipnotizada e, sem saber, tirou muitas fotos com seu celular, que era o verdadeiro edifício representativo do País T em seu coração.

Era também o que seu coração ansiava.

Vendo Natália se divertir, o olhar de Leandro se suavizou, e um leve sorriso brotou em seus olhos e sobrancelhas.

"Gosta?", perguntou ele.

Natália acenou com a cabeça, seus olhos escuros brilhando.

"É a primeira vez que vejo essas construções ao vivo. Antes, só as via em fotos nos livros. estar aqui é como estar imersa nelas," disse ela.

O olhar de Leandro era gentil: "Fico feliz que tenha gostado, onde mais você gostaria de ir, eu a levo?"

Natália balançou a cabeça. "Quero ficar mais um pouco aqui."

"Tudo bem, eu fico com você."

Natália tocou as fachadas dos prédios como uma crente devota, querendo memorizar cada borda e canto do lugar.

Era requintado demais, sagrado demais.

Só quando o sol poente banhou o Grande Palácio com sua luz dourada, Natália, relutante, deixou o local com Leandro.

Perto do hotel, havia uma rua cheia de barracas de comidas variadas. Leandro estacionou e os dois passearam pela rua.

compraram muitas guloseimas e, conversando e rindo, voltaram para o hotel.

Após um dia inteiro, Natália se sentia realizada e feliz.

Leandro contou a ela que o canteiro de obras ainda estava nos preparativos iniciais e que a construção só começaria após alguns dias. Nesse intervalo, ela poderia relaxar e aprender mais sobre a cultura e os costumes do País T, o que ajudaria no seu trabalho futuro.

Era um período de adaptação.

Natália acenou obedientemente. "Há mais alguma coisa que eu possa ajudar?"

Ela se sentia um pouco constrangida, como se tivesse vindo ao País T apenas para se divertir.

Leandro retirou da pasta um projeto de design e plantas de construção, entregando-os a Natália.

"Esta é a versão final das nossas plantas de construção. você pode se familiarizar com elas. quando a construção começar de fato, precisaremos que você esteja sempre no local para supervisionar e aprender."

Natália aceitou os documentos como se fossem um tesouro, acenando com a cabeça com vigor.

"Sim, me esforçarei!"

"Bom, boa sorte!" Leandro a encorajou com um sorriso caloroso.

Natália, momentaneamente emocionada, prometeu a Leandro com toda a seriedade

"Professor, agradeço por me dar esta oportunidade e por ser tão atencioso. Eu vou melhorar rapidamente e, no futuro, projetarei minha própria obra assinada, trazendo orgulho para você!"

"Tok tok — tok tok —"

Natália estava na metade de seu molho quando houve uma batida repentina na porta do lado de fora.

Ela aguçou os ouvidos e escutou, pensando que era o som da porta ao lado, mas não deu muita atenção e continuou a se ensaboar com os olhos fechados.

"Tok tok — tok tok —"

As batidas continuaram, agora mais altas.

Quanto mais ouvia, mais parecia vir de sua própria porta. Natália hesitou por um momento, e então o celular sobre o criado-mudo começou a vibrar.

Ela teve um sobressalto, pensando que talvez Fabiano tivesse descido à sua procura.

"Tok tok —"

As batidas na porta continuavam persistentes.

Natália apressou-se para sair da banheira, envolveu-se em um roupão bem atado e caminhou até a porta, confirmando que o som vinha de fato de fora.

Espiando pelo olho mágico, ela viu que era realmente Fabiano, com seu rosto severo e sombrio.

Temeu que ele fizesse mais barulho e rapidamente abriu a porta.

Com um "clique", A porta se abriu e a imponente presença do homem avançou sobre ela.

Natália engoliu em seco, recuando instintivamente.

No segundo seguinte, a porta foi trancada com um estrondo, a cintura de Natália se apertou, e seu corpo inteiro foi virado por Fabiano, e suas costas foram pressionadas contra o painel da porta.

"Você não atende o telefone nem abre a porta, tem muita coragem, né?"