Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 127

A expressão de Helena se petrificou ao pensar naquela fotografia do beijo.

Era aquela mulher na foto que ele havia mencionado?

Ela abriu a boca para dizer algo, mas alguém bateu à porta naquele momento.

“Sr. Alves, o senhor já pode dispor da suíte que reservou. Encontra-se no mesmo andar, ao extremo sul, número 1619.”

Fabiano levantou-se, ajustando o paletó, e pegou a mala de Helena, caminhando em grandes passos em direção à porta.

“Vamos, eu a acompanho até lá.”

Helena lançou um olhar para a cama grande no quarto e um vislumbre de arrependimento passou por seus olhos.

A disposição dos dois conjuntos de quartos era realmente semelhante, exceto pelo fato de que o lado de Helena tinha melhor ventilação e iluminação natural durante o dia. o quarto estava limpo e ordenado, com um leve aroma de flores no ar, indicando que havia sido cuidadosamente arrumado.

Depois de entregar O cartão-chave a Fabiano, o funcionário se retirou.

Fabiano colocou a mala de Helena junto à parede, olhou ao redor do quarto para se assegurar de que não havia perigos ocultos, e então virou-se para sair.

“Descanse cedo. Estou indo embora.”

“Espere.”

Helena abraçou a cintura dele por trás.

A cintura enxuta do homem era forte e poderosa, exalando um cheiro único de testosterona.

Seu rosto delicado foi pressionado contra as costas dele e ela falou suavemente.

"Eu disse que voltaria depois de concluir meus estudos no exterior, e cumpri minha promessa, não foi?”

“Eu também disse, quando você partiu, nosso casamento estaria anulado.”

Helena suspirou. “Parece que você ainda está zangado comigo. Ainda não consegue me perdoar?”

Fabiano baixou os olhos, com um tom indiferente. “Descanse cedo.”

Com essas palavras, ele se desvencilhou das mãos de Helena, abriu a porta e saiu.

Pam! —

À medida que a porta se trancava, Helena permaneceu parada, envergonhada, com uma expressão cada vez mais perturbada.

Fabiano sempre foi rancoroso.

Quando a família Alves teve um revés e fez um mau movimento, quase foram arruinados por outra família, a ponto de enfrentar processos e prisão. Naquela época, os bens da família Alves foram congelados, todos estavam em perigo, e toda a Cidade Norte se distanciava deles.

Fabiano era o único que estava limpo, trabalhando como clínico geral no hospital, intocado pelo esgoto.

Eles deveriam ter ficado noivos, mas na véspera do noivado, Helena anunciou de repente que iria estudar no exterior, cancelando o noivado sem aviso prévio.

Isso fez com que Fabiano se tornasse motivo de chacota em toda a cidade.

Mesmo depois que a família Alves limpou o nome e se reergueu, o fracassado casamento de Fabiano ainda era motivo de piadas.

Helena respirou fundo, reprimindo a sensação de opressão em seu coração.

Natália estava sentada à mesa, segurando uma caneta e tomando notas quando ouviu a ordem dele, e instintivamente recusou.

Considerando que ele agora a chamava para subir, certamente era porque sua noiva havia partido.

No entanto, ao pensar na cena que acabara de presenciar, ele enrolado naquela cama grande com outra mulher e, em seguida, procurando-a para continuar sem pausa o mesmo ato, Natália sentia uma onda de náusea.

"O que foi?" perguntou Fabiano insistentemente.

Natália mordeu o lábio em silêncio.

Se ela dissesse que não iria até lá porque estava estudando, certamente não o impediria. Ela pensou por um momento e decidiu inventar uma mentira.

"Estou com dor de estômago, não posso me mexer esta noite."

"Suba que eu dou uma olhada em você," disse Fabiano, persistentemente.

"Não é necessário, já tomei remédio, só preciso de um pouco de repouso tranquilo."

"Natália, vou dizer pela última vez, suba." Fabiano já não tinha paciência na voz.

"Não vou."

Natália não sabia o que estava acontecendo esta noite, de repente muito mais teimosa, só não queria subir e pôr os pés naquele quarto, muito menos deixá-lo pôr os pés no quarto dela.

Fabiano riu com desdém do outro lado da linha e, após uma pausa, perguntou sombriamente:

"Você ficou com ciúmes ao ver uma mulher no meu quarto?"