Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 132

Fabiano mordiscou o lóbulo de sua orelha, com sua voz rouca penetrando no ouvido de Natália.

Ao perceber a reação dele, Natália já sabia do que se tratava e, com um pensamento rápido, perguntou diretamente:

"Você viu a Olívia?"

"Hum, acabei de sair do banho e ela me viu completamente."

Os dentes de Fabiano morderam com mais força como retaliação, fazendo Natália soltar um gemido abafado de dor.

"Está ficando ousada, acha que pode me manipular, não é?" A voz do homem continuava a chegar até ela.

Natália mordeu o lábio e apertou com força o peito dele: "Foi ela quem mexeu comigo primeiro, estou apenas retribuindo o favor, caso contrário, seria eu quem seria pega por sua noiva hoje."

"Fique tranquila, ela não vai te pegar."

Os olhos de Fabiano eram um abismo escuro enquanto ele se inclinava para continuar o beijo, mas Natália virou o rosto, evitando-o.

Ela raramente resistia a Fabiano assim; geralmente, deixava-se ficar sob ele, se contorcendo em uma resistência tímida, mas sem muita força, em um jogo de ceder e resistir.

A resistência dela naquele dia era especialmente forte, e Fabiano, após várias tentativas sem sucesso, começava a perder a paciência.

"O que você quer dizer, não quer ficar comigo?"

"Sim."

Natália lhe deu um empurrão mortal contra o peito, não lhe dando oportunidade de tirar vantagem. "Não quero fazer isso."

"Motivo."

"Não quero ser pega em flagrante."

"Já disse, ninguém vai pegar você. Agora relaxe e solte as mãos, sim?"

Natália virou a cabeça, se recusando a olhá-lo. "Não, já disse que não quero e é isso."

"Natália, será que eu te mimei demais ultimamente, te deixei mal-acostumada, é isso? você ainda lembra qual é o nosso acordo?"

Os olhos de Fabiano se estreitaram, repletos de desagrado.

Natália mordeu o lábio, obstinada e em silêncio.

É claro que ela sabia sobre o relacionamento deles, mas, por alguma razão, não queria ter nenhum tipo de relação com ele.

Para ser precisa, ela não queria mais ter nada a ver com ele daquele momento em diante.

Até o menor toque de Fabiano lhe provocava uma intensa sensação de culpa.

"Aumento, dez mil por vez, faço ou não?"

Fabiano estava impaciente, e embora quisesse forçá-la, ao ver o rosto pálido dela, os cílios tremendo levemente e os lábios mordidos até ficarem pálidos, ele estranhamente não conseguia prosseguir.

Fabiano respirou fundo, com o olhar escuro fixo em Natália, esperando que ela se comprometesse.

O técnico, como se já estivesse acostumado com tais situações, foi diretamente para o banheiro consertar o cano.

Natália não estava nem um pouco nervosa; ela sabia que Leandro ainda não tinha voltado a essa hora e não se preocupava em ser vista por conhecidos. melhor ainda se Leandro os pegasse, pois ele já sabia que Fabiano estava no País T e que tinha trazido a noiva.

Com Leandro por perto, Fabiano não ousaria fazer nada abertamente contra ela.

Natália aproveitou o momento em que a porta estava aberta para empurrar Fabiano para fora e, com um estrondo, fechou-a.

"..."

Fabiano, deixado para trás, sentia A ira borbulhar interiormente.

Pela primeira vez em sua vida, ele fora expulso para fora de uma porta, e a pessoa que o fizera era a mulher que ele mantinha com quinhentos mil reais!

"Vrrum, vrrum—"

O celular em seu bolso vibrou, Fabiano o puxou e olhou para ele; três palavras lhe saltaram aos olhos: Fábio Alves.

Seu pai.

Uma família Alves manipulava o quadro geral.

Seus olhos escureceram um tom, mas ele prontamente recuperou a expressão usual e, segurando o celular, entrou em seu próprio quarto.

"Alô, pai..."