Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 154

Um momento depois, ela encontrou os olhos escuros e frios de Fabiano.

Suas pupilas se contraíram instantaneamente, e um momento de choque e pânico passou por seu rosto.

Como ele veio parar aqui?

"Sr. Alves, o senhor chegou, estávamos à sua espera."

O Diretor Torres, ao ver Fabiano, quase não conseguiu conter seu sorriso.

Ele sempre suspeitou que a relação dessa mulher com o Fabiano era especial. Não se passou nem meia hora e o homem já estava aqui, apressado.

Com um olhar sombrio, Fabiano lançou um breve olhar a Natália, apenas um, antes de desviar a atenção para o Diretor Torres.

"Onde faço os procedimentos?"

"Os documentos estão prontos. Basta assinar e já está, acompanhe-me."

O próprio Diretor Torres abriu caminho e convidou Fabiano a entrar no escritório ao lado.

Natália ficou confusa por alguns segundos, sem conseguir parar de virar a cabeça e perguntar ao policial: "Ele veio para me libertar?"

O policial acenou com a cabeça, como se fosse óbvio, "O que mais séria?"

"Mas eu não liguei para ele, como vocês conseguiram contactá-lo? Além do mais, nossa relação não é..."

Natália pensou sobre isso por meio dia, mas não conseguia pensar nas palavras para descrever seu relacionamento com Fabiano.

"Ora, você desceu do carro do Sr. Alves, vocês dois estavam se beijando até a morte no carro, as câmeras de segurança capturaram isso claramente, precisamos adivinhar?"

O policial fez um gesto com a mão, com um ar de 'eu entendo', "Brigas entre casais são normais, o importante é resolver rapidamente. Veja como o Sr. Alves está preocupado com você. Mal desligamos o telefone e ele já chegou, apressado para assinar sua libertação. ele está muito preocupado com você."

Natália ficou sem palavras.

Naquele momento, a porta do lado de fora se abriu novamente e uma figura esguia entrou apressadamente, com a voz vindo antes de chegar.

"Natália, peço desculpas, não atendi sua ligação na hora, como você está? O que faz numa delegacia no meio da noite? alguém te incomodou?"

Era Leandro.

Depois de ver uma chamada não atendida de Natália, ele imediatamente ligou de volta, mas já que o celular dela havia sido confiscado, foi um policial quem atendeu e resumiu a situação para Leandro.

Apenas mencionou que Natália estava na delegacia por um pequeno problema e precisava ser libertada.

Leandro veio correndo sem hesitar.

"PROFESSOR, o que faz aqui?" Natália perguntou, com os olhos arregalados, confusa.

Sua ligação telefônica não foi atendida, por que um ou dois deles receberam a mensagem?

"Vim para libertá-la, vamos levá-la para casa."

Leandro falou brevemente e então se virou para um dos policiais, "por favor, onde faço os procedimentos para libertá-la?"

Natália se encontrou em apuros e não o chamou, mas ligou para Leandro em busca de auxílio?

Hum.

"Bem dito. já que se importa tanto com ela, que se dedique mais e investigue a procedência dessa sua adaga defeituosa. se hoje ela tivesse usado sua adaga para ferir alguém fatalmente, talvez não fosse apenas uma questão de fiança."

Fabiano jogou os papéis que tinha em mãos sobre a mesa, de maneira displicente, e virou-se para sair.

Ao passar por Natália, ele soltou duas palavras com desdém: "Siga-me."

Natália hesitou em dizer qualquer coisa e cambaleou no lugar por alguns segundos.

Ela queria falar mais com Leandro, explicar sobre a adaga, mas antes que conseguisse dizer uma palavra, o homem novamente lhe lançou algumas palavras frias.

"Não ouviu o que eu disse?"

Reflexivamente, Natália encolheu-se e, olhando para trás a cada passo, seguiu o homem.

Seu tom de voz estava piorando novamente, e ela não ousava provocá-lo.

Ao sair, Natália foi empurrada para dentro do carro, e Leandro, que estava na delegacia, também apareceu, não se sabendo o que o Diretor Torres havia lhe dito, mas ele se aproximava com um documento em mãos.

Natália estava prestes a cumprimentá-lo.

No segundo seguinte, Fabiano segurou firme a nuca dela e a beijou com intensidade.