Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 162

Depois disso, Natália foi carregada de volta para o quarto.

O som da água correndo vinha do banheiro, onde Fabiano tomava banho.

Através da janela, podia-se ver A lua lá fora, e Natália, apoiada na cama, comia um pastel de nata, enquanto planejava o que faria durante os dias de folga.

O celular em cima do criado-mudo começou a vibrar insistentemente, e ela olhou para a tela iluminada pelo nome que piscava: era uma chamada de Pedro Ferreira.

Natália atendeu imediatamente.

"Papai!"

Seu tom era um pouco animado, pois desde a última viagem ao exterior, ela estava sempre ocupada e já fazia tempo que não ligava para o pai.

"Natália, o feriado está chegando, você está de folga, não é? vai vir para casa este ano?" Pedro perguntou do outro lado da linha.

Natália, inconscientemente, resistiu a ouvir a palavra "casa".

Catarina e Lucas não tinham entrado em contato com ela desde a última vez que lhe tiraram meio milhão, e agora ela não se considerava uma família Ferreira.

"Papai, eu não planejo voltar, cuide-se bem aí que amanhã eu te mando um pastel de nata."

Pedro ouviu isso dela e disse com um leve suspiro

"Natália, tua mãe e teu irmão não estarão em casa este ano, ficarei sozinho. Você, isolada aí fora, seria melhor vir passar o feriado com o papai."

Natália parou por um momento antes de ouvir Pedro continuar a falar.

A casa antiga estava precisando de reparos urgentes, pois estava começando a balançar, e era necessário reforçar a estrutura. as empresas especializadas cobravam caro, então Pedro pensou em fazer por conta própria e acabou torcendo o pé.

Natália sentia pena de Pedro e também estava preocupada com a possibilidade de ele estar sozinho e precisar de ajuda.

Então, ela pensou um pouco e decidiu aproveitar o feriado para voltar e ajudar a reforçar a casa.

Como ela era estudante de arquitetura, tudo isso era muito fácil para ela, mas para alguém sem conhecimento procurar uma empresa especializada sairia muito caro.

Após desligar o telefone, Natália comprou uma passagem de volta para casa pelo site.

Quando Fabiano saiu do banheiro, viu que ela tinha desligado o celular.

"Com quem você estava falando?" Ele perguntou.

"Com meu pai," Natália respondeu honestamente.

Ao saber que se tratava de sua família, Fabiano não disse nada e foi direto para a cama.

O roupão de banho estava solto nele, seus abdominais firmes e bem definidos eram visíveis e seu cabelo curto pendia molhado entre as sobrancelhas, pingando para baixo.

"Hmm... isso não foi minha culpa. A dor é porque você se entregou demais, forçou muito as pernas, foi prazeroso demais, não é?"

Natália "..."

Nunca viu um homem tão atrevido na cama.

Ela manteve a cabeça baixa, as pontas das orelhas vermelhas como se fossem sangrar, "Não foi nada, para de falar bobagem..."

"Nada do quê? Não se entregou demais ou não foi prazeroso?"

Fabiano segurou a ponta vermelha da orelha dela, com um sorriso malicioso nos lábios, e parecia que ele não pretendia deixá-la em paz.

Natália foi deixada sem palavras por suas provocações.

Ela, que há pouco no sofá se mostrava feroz e impetuosa, pronta para devorar alguém, de repente se transformou numa figura de sedutor, com palavras lascivas que surgiam facilmente de sua boca, e Natália, envergonhada, simplesmente não conseguia resistir.

"Se não falar, vou considerar que você concorda, e faremos outra vez, desta vez prometo que será prazeroso, está bem?"

Fabiano havia atiçado o fogo quase ao ponto certo, e virou-se, pressionando-a sob seu corpo.

Natália queria dizer que não queria mais, mas ele selou seus lábios com uma assertividade dominante.

No crepúsculo confuso, a respiração do homem sussurrava em seu ouvido.