Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 167

Natália esquivou-se agilmente, e Olívia lançou-se ao vazio, continuando a atacá-la como uma louca.

As enfermeiras ao redor e outros presentes apressaram-se em abraçá-la, contendo-a para que não machucasse ninguém.

"Vá embora depressa, ela está instável e pode se tornar violenta a qualquer momento."

Enquanto seguravam Olívia, as enfermeiras instavam Natália a se apressar e sair daquele lugar.

Natália também não podia ficar ali por mais tempo e, virando-se, preparou-se para sair rapidamente.

Olívia, imobilizada pelo abraço apertado das enfermeiras, com os olhos injetados de raiva, fixou o olhar em Natália e começou a gritar do seu confinamento.

"Você pensa que venceu, hahaha, a família Alves não vai deixar isso barato, e Fabiano não vai proteger você para sempre. Em breve, você será a nova eu!"

"Natália, estou esperando você morrer!"

Natália sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

Ela apressou o passo e deixou rapidamente o edifício.

Sentada no metrô, A mente de Natália ainda estava turva.

As palavras enlouquecidas de Olívia ainda ecoavam em seus ouvidos.

Ela compreendia cada frase, mas quando juntas, pareciam nebulosas e confusas, deixando-a sem entender após um longo tempo de reflexão.

Por que, em um futuro próximo, ela se tornaria a segunda Olívia?

Com A cabeça em desordem, Natália distraiu-se e passou da sua estação, voltou e novamente ultrapassou o ponto, repetindo o erro várias vezes.

Não demorou muito para Fabiano ligar, com um tom de voz rígido.

"Onde você está?"

"Na Estação de metrô." Natália voltava enquanto olhava para o nome na placa.

"Eu não disse para você me esperar? Por que está sozinha no metrô?"

Fabiano estava claramente descontente e, sem esperar por uma resposta de Natália, ordenou com autoridade: "Saia e me espere na saída."

Depois de várias tentativas frustradas de trocar de trem, Natália simplesmente aceitou e saiu do metrô.

De longe, ela viu o Land Rover preto se aproximar, o vidro da janela baixou, revelando metade do rosto superior do homem, que tirou os óculos de sol do nariz e lançou lhe um olhar indiferente.

Era um claro sinal para que ela entrasse no carro.

Natália abriu a porta do passageiro e entrou.

Assim que se acomodou e apertou o cinto de segurança, Fabiano perguntou: "hoje no hospital, Olívia te assustou?"

Natália não esperava que ele já soubesse do ocorrido no hospital.

Ela assentiu com a cabeça. "enquanto te esperava, encontrei com ela. ela mudou muito, parece ainda mais radical."

"Se não se concentrar, vamos para perto da janela panorâmica." Fabiano a ameaçou severamente.

Natália, assustada, agarrou-se à cintura forte dele, sem ousar se mover.

A janela panorâmica... era o fetiche dele e o pesadelo dela.

Depois que terminaram, Fabiano entrou no banheiro.

O som da água corrente ecoava, e o celular que ele deixara no criado-mudo começou a tocar.

Natália se aproximou e viu na tela apenas três letras: Sra. Alves.

Era um telefonema da família Alves.

Ela Imediatamente se lembrou da mãe de Fabiano, que ela havia encontrado no apartamento durante o dia.

Antes que ela pudesse chamar alguém, Fabiano já tinha ouvido o som e saído do banheiro, olhou para o celular e atendeu a chamada.

do outro lado da linha, não se sabe o que foi dito, mas com um olhar sombrio, Fabiano enrolou-se em um roupão de banho e foi para a varanda com o cabelo ainda pingando.

Natália recostou-se na cama, sentindo um mau pressentimento.

A voz da varanda não era alta, mas ela ainda conseguia ouvir pedaços de conversas sobre a família Carvalho, algo sobre um casamento arranjado.

Ele, iria se casar com Helena?