Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 173

Natália enviou uma mensagem e depois sentou-se no banco do hospital para esperar um pouco.

Do outro lado, não houve resposta por um longo tempo, sua mensagem parecia ter se perdido no vazio.

Naquela manhã, Natália ouvira-o ao telefone, parecia que ele tinha uma cirurgia muito importante para realizar, provavelmente não seria capaz de ver sua mensagem tão cedo.

Ela pensou por um momento, talvez fosse melhor assim, ao menos não precisaria enfrentar a sua ira diretamente.

Natália saiu do hospital e pegou o metrô de volta ao Bairro Magnético, onde começou a arrumar suas malas.

Já que tudo havia acabado, era hora de se mudar.

Foi só naquele momento que Natália percebeu que, mesmo sem Fabiano, ela continuava sendo uma planta flutuante sem lugar para ir.

À deriva, sem um lar.

Ela pensou que, tendo um lugar para morar, teria um lar, mas no fim, ainda estava vivendo à mercê dos outros.

Morar no apartamento luxuoso de Fabiano ou dormir naquele sofá desconfortável no interior não fazia diferença alguma.

Afinal, ela ainda não tinha um lar.

...

três horas depois, o telefone de Fabiano finalmente tocou.

Natália atendeu sem hesitar.

"Onde você está?"

Ele foi direto ao ponto, sem rodeios.

Natália parou o que estava fazendo e respondeu calmamente: "No Apartamento."

"Tu-tu-tu—"

Fabiano não disse mais nada e encerrou a chamada.

Natália olhou para a tela escura do celular, perdida em pensamentos por um momento.

Depois, reuniu forças e continuou a arrumar suas malas.

Ela havia morado ali por um tempo e já considerava o apartamento como sua casa, acumulando várias coisas. Agora, uma mala não era suficiente para tudo.

Por isso, Natália teve que se desfazer de muitas coisas.

De qualquer forma, ela estaria indo para o exterior em breve e não precisaria mais delas.

Em menos de dez minutos, ouviu-se o som do carro sendo destravado do lado de fora, e um homem entrou apressado, emanando uma aura fria e severa.

Ele estava com uma expressão sombria, tão carregada que parecia que poderia chover a qualquer momento.

Fabiano estava ocupado hoje, com uma cirurgia importante que durou cinco horas. Assim que ele saiu da sala de operações, viu a mensagem de Natália.

Ele tinha voltado às pressas.

Fabiano falou com um rosto sombrio, sem espaço para negociação.

"Isso é assunto meu, você não tem mais controle sobre isso."

Natália fechou sua mala e começou a caminhar para a porta.

Fabiano agarrou seu braço, impedindo-a de sair. "Natália, não teste os limites da minha paciência. você acha que só porque Leandro pagou suas despesas médicas, você pode sair correndo? Não se esqueça, você ainda me deve um milhão!"

Assim que falou, Natália apontou para o cartão bancário que estava quieto sobre a mesa de centro na sala de estar.

"Dr. Alves, está vendo aquele cartão? Ele tem um milhão nele, é a última dívida que eu estou pagando para você."

"Desde então, não te devo mais nada."

As pupilas de Fabiano se contraíram, parecendo um tanto incrédulo.

“De onde você tirou dinheiro, e essa conta bancária?"

Ainda Há poucos dias estava tão pobre que o barulho das moedas podia ser ouvido, deitada sob ele implorando por um pouco mais de 'agrado', e em apenas uma noite, ela conseguiu juntar dois milhões?

Será que ela se vendeu para o Leandro?

Ao pensar nisso, os olhos de Fabiano escureceram ainda mais.

Natália, já sem nada a perder, revelou tudo: "O cartão foi tua mãe quem me deu, ela me disse ontem que, se eu deixasse o filho dela, ela me daria um milhão de reais como compensação."