Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 183

Resumo de Capítulo 183: Desejo Ardente: Viciado Nela

Resumo do capítulo Capítulo 183 do livro Desejo Ardente: Viciado Nela de Jorge Amado

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 183, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Desejo Ardente: Viciado Nela. Com a escrita envolvente de Jorge Amado, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Finalmente, João, mal-humorado, ordenou que seus subordinados fossem realizar um serviço para Natália.

Ela mal tinha acabado de chegar, e ainda nem se juntado à organização, mas já sabia como manipulá-lo para correr em seu favor.

Ele olhou irritado para Natália, jogou pela janela um pacote de gazes hemostáticas e pegou seu estilete.

Não era que ele realmente tivesse receio que ela fizesse algo consigo mesma, era somente que, quando Natália havia mencionado Leandro, ele decidiu atender ao seu pedido.

Ela não tinha a mesma posição das outras mulheres do complexo.

Ela seria treinada para ser uma técnica de alto nível e, o mais importante, era uma mulher em quem Leandro estava interessado.

João, pensando em tudo isso, decidiu que era melhor lhe fazer esse favor.

...

A eficiência de João em realizar tarefas era alta, e em poucos minutos ele já tinha trazido a garota e a jogado na cela de Natália.

Já que ela gostava de salvar pessoas, ele simplesmente trancou Natália junto com a garota.

Ela tinha a impressão que a menina havia sido torturada mais uma vez, com novos cortes espalhados pelo corpo, cabelos bagunçados e calças manchadas de sangue.

Natália rapidamente ajudou-a a se deitar na cama, e nervosa, começou a tratar suas feridas.

"Como você está? Está tudo bem?"

Enquanto estava desinfetando os ferimentos da menina, Natália olhava para ela com muita preocupação: "Você não estava no País T? Como foi trazida para cá?"

A garota respirou fundo pelo nariz e disse: "Minha família estava extremamente doente e precisava de dinheiro para o tratamento. Eu segui seu conselho e não vendi meus óvulos, apenas procurei um emprego, mas fui enganada pelo meu chefe e trazida para cá."

"Eles me falaram que seria um trabalho de atendimento ao cliente por telefone, mas assim que me trouxeram para cá, eles... eles começaram a arranjar muitos homens para... para mim..."

Ela começou a soluçar, sem conseguir continuar, enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.

O coração de Natália estava extremamente pesado.

Ela ficava imaginando o que uma jovem e bela garota como ela deveria ter sofrido ali.

Ela segurou a mão da menina, para tentar lhe transmitir um pouco de carinho.

"Não se preocupe mais, fique aqui e se recupere, ninguém vai fazer mais nada com você agora."

O olhar vazio da menina caiu sobre o crachá de Natália.

"Você é uma das líderes daqui?"

"Não."

Natália balançou a cabeça, observando o crachá brilhante com um olhar sombrio e complexo.

"Eu também fui enganada para vir para cá, só que me deram uma identidade diferente."

Natália abaixou os olhos, sentindo uma onda de tristeza e desgosto.

Ela tinha confiado demais em Leandro.

Tanto que nunca havia duvidado dele.

Ele foi quem a introduziu a essa vida, seu professor, o mentor que a havia guiado da escola para a sociedade.

Ela sempre achou que ele era uma pessoa cheia de bondade e afeto, alguém que poderia tirá-la do lamaçal do destino para fazê-la renascer das cinzas.

Mas...

Tudo não passava de uma piada.

Natália apertou os lábios, guardando o mapa cuidadosamente.

"Eu também."

Cidade Norte, Bairro Magnético.

Fabiano tinha saído do trabalho muito tarde hoje e, deixando o elevador, sem pensar, retornou ao apartamento em frente ao seu.

Ao entrar e ver o ambiente vazio e solitário, ele demorou a ser dar conta que Natália havia se mudado.

Ela se foi dessa forma.

Ela tinha liquidado todas as dívidas entre eles e partiu sozinha para o exterior.

Fabiano ficou encostado no sofá, com os olhos fechados, as pernas meio dobradas e seus dedos longos massageavam a testa.

O silêncio ao redor era tão profundo que parecia que o tempo havia parado.

Geralmente, a esta hora após o trabalho, Natália sempre deixava a mesa pronta com o jantar, esperando pacientemente que ele comesse.

Após o jantar, ela lavava a louça enquanto ele assistia televisão sentado no sofá.

E então, ela acabaria em cima dele no sofá, contra a parede, na cama, no banheiro...

Em todos os lugares que se poderia imaginar, ele a levava incansavelmente a experimentar, ensinando-lhe posições.

Agora... este lugar era vazio e desconfortável para Fabiano.

Seu estômago estava vazio, e seu coração, ainda mais.

Não dava para saber quanto tempo tinha se passado, Fabiano abriu os olhos no meio do silêncio ensurdecedor, pegou o celular e ligou para o número de Natália.

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