Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 185

Enterrada...

Ao ouvir essas duas palavras, a cabeça de Natália quase explodiu!

Quando ele disse isso, era como se estivesse falando sobre o que ia comer no café da manhã, tão normal que parecia que uma vida humana para ele era tão simples quanto piscar os olhos.

Natália estava cheia de terror.

Ela quis se aproximar, mas foi contida por dois seguranças e não conseguia se mover.

João foi se aproximando de Natália, deu-lhe um tapa no rosto e falou com um tom extremamente arrogante.

"Corra, continue correndo, não posso te pegar, mas e ela?"

"Você tem ideia de quantas pessoas estão enterradas nesta colina? Realmente você não teme a morte e continua avançando para o inferno. Hoje, vou fazer você testemunhar como alguém desaparece deste mundo."

Assim que terminou de falar, alguns homens começaram a cavar um buraco com pás em um terreno vazio.

Lorena, que já se encontrava amarrada e com fita adesiva preta na boca, não conseguia emitir nenhum som.

O ar estava impregnado com o cheiro da morte.

Linda, assombrada, recuou, sem ousar olhar para o poço profundo.

Para ser promovida a líder de grupo, ela teve que denunciar Natália e a outra menina.

Se a denúncia fosse bem-sucedida, ela teria realizado um grande feito e poderia ser promovida a uma posição mais alta.

Caso contrário, neste lugar de escuridão, sem status ou posição, ela seria pisoteada por vários homens, explorada até que todo o seu valor fosse esgotado e, depois, suas partes seriam desmontadas e vendidas cruelmente.

Ela não conseguia suportar mais.

Se hoje essa mulher não fosse enterrada, quem estaria enterrada aqui no futuro seria ela.

O buraco foi rapidamente cavado e o corpo frágil de Lorena foi lançado lá dentro, como uma boneca de pano que estava sendo descartada.

João nem quis se preocupar em explorar o valor dela, nem mesmo quis os seus órgãos; neste lugar, o que não faltava era gente.

Ele estalou os dedos e a terra foi jogada sobre Lorena, cobrindo-a.

Instantaneamente, ela se tornou uma com a terra.

Natália desmoronou totalmente.

"João, eu te imploro, a pessoa que fugiu fui eu, quem liderou também fui eu, ela não tem nada a ver com isso, por favor, em consideração ao nosso passado como colegas de classe, você pode perdoá-la?"

João gargalhou alto "Hahaha, muito interessante, até você tem um dia em que me pede um favor, não era você a mais teimosa? Vamos, seja teimosa de novo para eu ver?"

Natália segurou o braço dele suplicando "Por favor, eu imploro, deixe-a ir."

"Deixá-la ir? E o que eu ganho com isso?” João olhou Natália de cima a baixo, tocando seu queixo com malícia "Você está disposta a dormir comigo?"

"As mulheres que Leandro deseja são bem desse tipo, piedosas e estúpidas, realmente um desperdício do meu tempo. Em consideração ao nosso passado como colegas de classe, vou fazer um favor para você."

João, gentil, acenou para seus subordinados pararem de encher o buraco e mandou que tirassem Lorena de lá.

Quando tiraram Lorena do buraco, ela estava quase sem ar, coberta de terra.

Parecia que tinha perdido metade da vida.

Natália quis ajudá-la, mas foi fortemente contida pelos seguranças.

"Não fique preocupada, ela não vai morrer, é só tomar um banho que ficará limpa." João falou como se fosse algo normal.

"Aconselho você a ficar aqui quietinha e parar de querer fugir. Hoje, ninguém que fugiu está vivo, todos foram eliminados, por que se incomodar?"

João, com um cigarro nos lábios, insistiu gentilmente com ela mais algumas vezes.

"Ser a mulher do Leandro aqui, como a Fabiana, que se dá bem na vida, desfrutando do bom e do melhor, o que tem de ruim nisso?”

Os lábios de Natália ficaram firmemente fechados, sem dizer uma única palavra.

João ficou falando por um bom tempo e, ficando cheio de tédio, gesticulou com a mão, preparando-se para finalizar a conversa.

"Seu tio sabe que você está fazendo esse tipo de coisa aqui? Natália perguntou repentinamente.