Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 206

De repente, sua nuca foi agarrada por uma mão grande e empurrada para baixo com tanta força que Natália foi pega de surpresa e pressionada contra os lábios do homem.

Ela arregalou os olhos.

Ele não parecia disposto a deixá-la ir tão facilmente.

Após um longo e demorado beijo, quando Natália já estava quase sem fôlego, Fabiano a soltou, ainda relutante.

Ao se apoiar na beira da cama para levantar, O rosto de Natália estava completamente corado.

"Você... Por que me beijou de repente assim?"

"Não era você que queria me beijar?" Fabiano perguntou retoricamente, levantando uma sobrancelha.

Aqueles olhos retos estavam fixos em seus lábios agora, e com apenas um olhar, ele sabia o que estava passando pela cabeça de Natália.

Natália "......"

Ele tinha percebido seus pensamentos.

Que vergonha!

"Terminou de beber? Se sim, vou arrumar tudo."

Natália mudou de assunto, frustrada, e começou a arrumar as tigelas e colheres.

Assim que terminou de arrumar a louça, seu pulso foi agarrado por Fabiano, cujos olhos brilhavam levemente com um toque de escárnio.

"Se quiser beijar, beije. Já dormimos juntos por tanto tempo, eu te faço sentir tanta timidez assim?"

O rosto de Natália ficou levemente vermelho.

Diante da tela muito aberta de Fabiano, ela ficou bastante envergonhada por dentro.

Em vez disso, Fabiano continuou a provocá-la.

"Se não beijou o suficiente antes, pode continuar."

O rosto de Natália ficou ainda mais quente e vermelho.

"Dr. Alves, um mês sem ver você e suas falas ainda são tão explosivas."

Fabiano soltou uma risada leve, seus olhos passeavam pelo rosto avermelhado dela, sua voz rouca e agradável.

"Também depende da pessoa, com a Desenhista Ferreira, não consigo me controlar."

Natália "......"

Naquele momento, uma batida soou na porta e a pequena enfermeira especializada em Fabiano entrou com um carrinho.

Era hora de trocar os curativos de Fabiano.

Natália então terminou de arrumar os utensílios e ficou ao lado, colaborando em silêncio.

A bala havia atravessado a escápula de Fabiano, e embora não tivesse atingido nenhum órgão vital, o ferimento a bala ainda era grave.

Embora ele agisse como se tivesse apenas sido arranhado.

Mas Natália sabia a gravidade da lesão, que poderia deixar sequelas se não fosse bem cuidada.

Sempre que pensava nisso, ela se sentia culpada.

Se a bala tivesse atingido ela naquele momento, teria sido melhor.

Natália lançou um olhar rápido e perturbado, desviando o olhar imediatamente, seu rosto esquentando enquanto começava a esfregar o corpo dele com a toalha quente.

A toalha passava pelas costelas, pelo abdômen, pelas coxas, pelos joelhos...

Natália nunca tinha estado tão próxima assim do corpo de Fabiano, sentindo cada centímetro da sua pele firme, os braços fortes e magros que ela havia agarrado nas noites em que se revirava sob ele, gemendo suavemente.

Não se podia negar, era verdadeiramente sensual.

Com a cabeça zumbindo, Natália terminou o que estava fazendo, vestia Fabiano novamente e o cobria. Quando estava prestes a se virar, sua mão foi segurada pela grande palma de Fabiano.

Natália, por um momento, não reagiu, sua mão suave estava pressionada logo abaixo do seu abdômen, e através do tecido, ela sentia estranhamente aquela parte... endurecendo.

"Você já olhou o bastante para mim agora?"

A voz baixa e rouca de Fabiano chegou até ela, com uma aspereza quase imperceptível.

O coração de Natália pulsava 'dum-dum', sua mão estava rígida sob seu cobertor, e ela não ousava mover-se.

"Olh...olhei o suficiente."

"É atraente?"

Natália corou e assentiu com a cabeça. "Tem um corpo bom, muito proporcional, é atraente."

Fabiano sorriu então, apertando sua mão com mais força, a palma suave de Natália envolvendo cada vez mais o “Pequeno Fabiano”.

A respiração de Natália ficou presa na garganta e ela sentiu um pouco de calor por ter sido tocada.

Ela tentou retirá-la, mas ele a pressionou com força.

"Um mês sem ver, a Desenhista Ferreira está com as palavras atrevidas quase no meu nível, a habilidade de provocar quase me alcançou. Quanto à habilidade com as mãos, como será? Talvez... devesse me mostrar?"