Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 226

No dia seguinte.

Valério Pinos chegou ao hospital com pessoas de forma bem aberta.

Os acompanhantes eram os altos executivos do Parque Empresarial aa, um novo parque que havia prosperado nos últimos dois anos. Conhecidos por serem implacáveis e generosos nos negócios, sua influência vinha crescendo recentemente, e eles eram também os rivais de Leandro.

Não se sabia com que argumentos Valério os havia convencido a cooperar.

"Fabiano, deixe-me apresentar, este é o Sr. Dias do Parque Empresarial aa. Eu só sou responsável pela introdução, o resto é com vocês."

Após dizer isso, Valério começou a sair com Natália.

Natália sabia que não era conveniente ficar ali, e preocupada, lançou um olhar incerto para Fabiano. Recebendo um sinal dele, ela teve que seguir Valério e sair.

Na sala, o homem revelou um sorriso enigmático.

"Sr. Alves, tenho ouvido falar muito do senhor."

Fabiano estreitou os olhos. "Eu conheço você, Vicente Barros, um criminoso de primeira classe procurado no país. Como é que depois de tantos anos mudou de sobrenome?"

O homem do outro lado ergueu as sobrancelhas, uma cicatriz proeminente destacava-se em sua testa.

"Não tive escolha, cometi alguns erros há alguns anos, e seu pai emitiu uma ordem de captura nacional. Tive que vir para este lugar esquecido."

Ele lançou um olhar para Fabiano, com um sorriso sarcástico. "Quem diria que nos encontraríamos aqui, Sr. Alves. Você veio me procurar para fazer amizade ou para criar inimizades?"

Fabiano olhou para ele de relance.

"Eu não sou policial, não tenho interesse em te prender nem em ser seu amigo. Vamos direto ao ponto, uma cooperação mútua com um objetivo em comum: Leandro. Derrubamos o esconderijo de Leandro, você continua com seu parque empresarial e eu volto para o meu país em paz. Que tal?"

Vicente riu.

"Você e seu pai são mesmo diferentes, suficientemente racionais e frios. Mas quero saber, Sr. Alves, por que está tão determinado a acabar com o esconderijo de Leandro?"

"Nada demais, apenas uma questão pessoal."

Fabiano disse isso de maneira leve, como se não fosse grande coisa.

"Que coincidência, também tenho minhas rusgas pessoais com ele, e sonho em derrubá-lo. Mas Sr. Alves, você não tem influência nem poder aqui, qual a vantagem em cooperar com você?"

Vicente não estava disposto a fazer um mau negócio.

"Leandro não é tão fácil de lidar. Ele tem uma organização armada que está entre as mais poderosas do norte de Mianmar, é habilidoso em construção e sabe como evitar problemas com feng shui, tendo apoio tanto nacional quanto internacional. Nos últimos anos, tivemos muitas perdas por causa dele, e não vai ser tão fácil derrubá-lo."

Fabiano riu levemente. " Isso é porque vocês não entendem de estratégia militar. Quem dominar os ensinamentos dos nossos ancestrais, será o líder."

"Oh?" Vicente levantou uma sobrancelha. "Então, Sr. Alves entende da Arte da Guerra de Sun Tzu?"

Fabiano não respondeu, apenas jogou um maço de papéis para ele.

Eles continham algumas anotações e marcavam várias posições no mapa.

"A guerra se ganha com o cérebro, não com a força bruta."

Fabiano estava preparado, abriu a gaveta e jogou algumas fotos de Lucas para ele.

Inclusive tinha uma imagem de Lucas torturado, irreconhecível.

Vicente guardou as fotos, seu olhar denotava admiração por Fabiano.

"Sr. Alves, é uma pena ser apenas médico com um talento como o seu, se pudesse se juntar a nós..."

Fabiano respondeu secamente: "Pegue suas coisas e saia."

Vicente ficou em silêncio.

Era quase meio-dia.

Natália, sem ter o que fazer, decidiu ir à pequena cozinha do hospital preparar o almoço.

Não era só Fabiano que não se acostumava com a comida local.

Ela acabara de colocar os ingredientes na panela e acender o fogo para cozinhar a sopa quando a porta foi abruptamente aberta com um estrondo.

Natália instintivamente virou-se para olhar.

Quando viu a enorme figura na porta, seu rosto empalideceu instantaneamente!

"Você, você, você..."